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Graesp realiza transporte de órgãos para transplante de Capanema para Belém

Atuação do Grupamento Aéreo de Segurança Pública (Graesp) junto às instituições de saúde contribui para salvar vidas no território estadual

Por Walena Lopes (SEGUP)
11/08/2025 10h26
Atuação do Grupamento Aéreo de Segurança Pública do Pará (Graesp) garante que órgãos e equipes de captação cheguem aos hospitais a tempo para os procedimentos que salvam vidas

O Grupamento Aéreo de Segurança Pública (Graesp), vinculado à Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), realizou mais uma ação de saúde pública em benefício a pacientes hospitalizados à espera de transplante. A logística foi realizada, no sábado (9), quando as equipes médicas realizaram a captação de dois rins e um fígado para serem transplantados em pacientes aguardando por transplante em Belém. 

A iniciativa faz parte do apoio à Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). Um trabalho ágil protagonizado pela equipe de pilotos do Grupamento Aéreo e dos profissionais de saúde, de Belém, e do Hospital Regional Público dos Caetés (HRPC), em Capanema.

A Segup observa que essa é mais uma das atividades de auxílio às instituições públicas de saúde, em que as equipes do Grupamento Aéreo garantem a logística de transporte de órgãos, explica a médica cirurgiã, Mariana Pereira Maurity. Ela faz parte da equipe de captação dos órgãos no Centro Regional de Saúde de Capanema.

“Esses órgãos foram captados em Capanema, de lá foram deslocados para atendimento a pacientes em Belém. Por meios terrestres não conseguiríamos ter tempo suficiente para utilizar o fígado, pois ele chegaria com um tempo grande de isquemia. Com o transporte por helicóptero esse tempo diminui consideravelmente, o que torna o transplante possível”, disse a cirurgiã.

“Levando em consideração o tamanho territorial do Pará, o Graesp hoje está prontamente qualificado para atender às demandas de transporte de órgãos do aeromédico. Nossa previsão de atendimento para esse tipo de atendimento é, em média, de uma hora, já estando com uma aeronave pronta, e com a manutenção feita, para que possamos seguir em nossa missão para qualquer local, considerando as distâncias e dimensões demográficas do nosso Pará. Desta forma não encontramos dificuldade alguma para salvar vidas e auxiliar em outras missões que surgirem", pontuou o diretor do Grupamento Aéreo, coronel Armando Gonçalves.