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Projeto Realiza Pará avança no processo de proteção florestal por meio da bioeconomia

O programa atua garantindo a diversidade ecológica e a redução das emissões de carbono

Por Jamille Leão (SEMAS)
04/08/2025 14h51

O Projeto Realiza Pará, desenvolvido pelo Governo do Pará por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Clima e Sustentabilidade (Semas), é voltado a apoiar o controle do desmatamento e a promoção da bioeconomia no Estado, e tem como estratégia transformar a base econômica, aliando conservação ambiental à geração de renda, por meio do uso sustentável dos recursos florestais e de Soluções Baseadas na Natureza (SBN).

Com as tratativas iniciadas em 2019 a partir das negociações intergovernamentais Brasil-Alemanha, no âmbito do Programa Floresta em Pé voltado à Amazônia brasileira, com foco em proteção florestal, o Projeto Realiza Pará foi idealizado pela Semas tendo a Fundação Amazônia Sustentável (FAS) como executora técnica, e obteve a destinação de uma contribuição financeira prevista no total de 13 milhões de euros.

“A Semas identificou no Programa Floresta em Pé do Banco de Desenvolvimento Alemão KFW a oportunidade única de equacionar o desafio de oferecer respostas duráveis e de escala para o desenvolvimento do Estado do Pará com base na floresta, com soluções voltadas para a consolidação da sua trajetória de fortalecimento interno, com amadurecimento de políticas públicas e parcerias e, ao mesmo tempo, fortalecer de forma inteligente sua atuação de campo para o combate ao desmatamento, a regularização ambiental e a promoção da bioeconomia”, enfatiza a secretária adjunta de Bioeconomia da Semas, Camille Bemerguy. O Programa Floresta em Pé (PFP) é fruto de cooperação financeira entre os governos da Alemanha e do Brasil por meio do KFW e implementado pela FAS.

O Projeto Realiza Pará tem duração de três anos e busca escala e durabilidade nas políticas para desenvolvimento sustentável na Amazônia, tendo como métrica a redução de 20% do desmatamento no Estado até 2026, enquanto promove uma economia baseada na floresta. O Projeto tem nove objetivos organizados em três eixos: combate ao desmatamento e regulação ambiental; promoção da bioeconomia de base florestal; e coordenação e governança.

Rota Turística da Bioeconomia - Em 2022, a Semas instituiu o Plano Estadual de Bioeconomia do Pará (PlanBio), política pioneira no Brasil, que, dentre outros componentes, destaca o turismo como uma cadeia produtiva sustentável prioritária. Diante disso, a Rota Turística da Bioeconomia consiste em uma série de iniciativas apoiadas pelo Eixo de Bioeconomia, no Projeto Realiza Pará, focada em atrair a atenção de turistas, visitantes locais, investidores e parceiros diversos para empreendimentos que desenvolvem negócios dentro da cadeia de valor da bioeconomia do Pará, cuja execução técnica é responsabilidade da Associação dos Negócios de Sociobioeconomia da Amazônia (Assobio).

Luz Marina, gerente de bioeconomia e políticas públicas da Semas, afirma que “a Semas, por meio das atividades integradas à Rota Turística da Bioeconomia, realizou, em julho, uma série de visitas técnicas junto à empreendimentos voltados à bionegócios no Pará. Na última sexta-feira do mês, realizamos mais duas visitas técnicas em bionegócios que estão sendo apoiados e organizados para compor a Rota da Bioeconomia. Por meio desses investimentos da Semas, visamos potencializar a visibilidade desses empreendimentos e demonstrar o potencial e a diversificação dos nossos negócios da sociobioeconomia do Estado”.

Entre os bionegócios visitados pela Semas e Assobio estão a Filha do Combu, Amazonique, Cacauaré, Da Tribu, Amz Tropical, Blaus, Meu Garoto, Da Cruz Chocolates, Manioca e no Unificado da UFPA com a Jambu Sinimbu, Jucarepa e Uruçun.

Ana Lídia Zoni - Fundadora da Hidromel Uruçun da Amazônia

“Nós recebemos a visita da Semas, juntamente com o pessoal da Assobio, para estruturar com a Vivalá - Turismo Sustentável no Brasil, os novos passeios assistidos para as pessoas que queiram conhecer as nossas empresas e o trabalho na bioeconomia, o meu produto é uma bebida fermentada feita a partir do mel das abelhas nativas e poder colaborar com tudo isso, saber que todo esse benefício vai ser alcançado às 300 famílias que trabalham em parceria para o fornecimento desse mel, engrandece cada vez mais o nosso trabalho, que é liderado por mulheres do nosso estado do Pará”, explica Ana Lídia Zoni, fundadora da Hidromel Uruçun da Amazônia.

Texto: Vinicius Silva/ Ascom Semas