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'Amores Materialistas' entra em cartaz no Cine Líbero Luxardo

O longa 'Uma Bela Vida', do premiado diretor Costa-Gavras, também estreia nesta semana, enquanto 'Iracema - Uma Transa Amazônica' e 'Cazuza, Boas Novas' continuam em cartaz até 6 de agosto

Por Ascom (Governo do Pará)
29/07/2025 18h54

Com duas estreias, o Cine Líbero Luxardo, em Belém, inicia nova programação na quinta-feira (31). Entre os destaques da semana estão “Amores Materialistas”, da diretora indicada ao Oscar Celine Song, e "Uma Bela Vida”, do também premiado diretor grego Costa-Gavras. Além das estreias, os filmes “Iracema - Uma Transa Amazônica” e "Cazuza, Boas Novas”, sucessos na primeira semana de exibição, continuam em cartaz na programação do cinema, que integra a estrutura do Centur, sede da Fundação Cultural do Pará (FCP).

Dakota Johnson, Chris Evans e Pedro Pascal em 'Amores Materialistas'

Indicada ao Oscar, Globo de Ouro e BAFTA por ''Vidas Passadas", Celine Song é a diretora de “Amores Materialistas”, que estreia às 17h. No longa, a casamenteira Lucy (Dakota Johnson) conhece Harry (Pedro Pascal), que vê como "o sonho ideal", mas fica balançada por um antigo amor imperfeito quando reencontra John (Chris Evans), seu ex-namorado. Após realizar nove casamentos de sucesso, será que o próximo será o de Lucy?

O longa foi bem recebido pela crítica e pelo público, ostentando uma pontuação de 86% de aprovação no site de críticas Rotten Tomatoes. O filme chamou atenção pela originalidade do roteiro - que foge das comédias românticas clichês -  e pelas atuações marcantes e a química entre os atores Dakota Johnson, Chris Evans e Pedro Pascal.

Denis Podalydés e Kad Merad em cena de 'Uma Bela Vida'

Vida e morte - "Uma Bela Vida" retrata um diálogo filosófico entre o médico especializado em tratamentos paliativos Augustin Masset (Kad Merad) e o renomado escritor e filósofo Fabrice Toussaint (Denis Podalydés). A trama examina a vida e a morte por meio de histórias de pacientes com doenças terminais, incluindo uma rica socialite parisiense, uma mãe com o último desejo de comer ostras e tomar um vinho Breizh’Cadet à beira-mar, e uma matriarca que prefere manter em segredo sua morte assistida.

Cada personagem é um universo de emoções, medos e interesses, guiando Toussaint no confronto com suas próprias ansiedades. Masset é quem conduz o artista nesses inúmeros encontros, que colocam em perspectiva também os sentimentos de imortalidade da juventude e a motivação para continuar lutando e vivendo, apesar dos obstáculos. O longa estreou em um dos festivais mais prestigiados do mundo, o Festival de San Sebastián, na Espanha, e no Festival do Rio, no Brasil.

Dobradinhas - “Iracema - Uma Transa Amazônica” foi censurado pela ditadura militar em 1974 pelo teor crítico em relação ao tratamento dispensado à Amazônia e aos impactos sociais e ambientais causados pela construção da Rodovia Transamazônica (BR-230) no Pará. Mesmo censurado, o longa foi incluído na lista dos 100 melhores filmes brasileiros da Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine).

Paulo César Pereio e Edna de Cássia na trajetória de 'Iracema' pela Transamazônica

O drama documental coleciona prêmios nacionais e internacionais, entre eles no Festival de Brasília 1980 (Melhor Filme, Melhor Atriz para Edna de Cássia, Melhor Atriz Coadjuvante para Conceição Senna e Melhor Edição para Eva Grundman e Jorge Bodanzky); da Associação de Críticos Cinematográficos de Minas Gerais 1978 (Melhor Filme do Ano em uma mostra de filmes proibidos); do Prix George Sadoul (Paris), Adolf Grimme Preis (Alemanha), Encomio Taormina (Itália) e o Prêmio Especial no Festival de Cannes, pelo Reencontre Film et Jeunesse.

O público acompanha a jovem Iracema (Edna de Cássia) e sua jornada pela Transamazônica, uma estrada que, em 1974, simbolizava o otimismo da propaganda militar. Ao lado de Tião Brasil Grande (Paulo César Pereio), ela embarca em uma jornada que a tira das ruas de Belém em direção ao interior da floresta amazônica. Pelo caminho, o filme expõe as complexas dinâmicas de poder, a exploração e a violência que permeiam a região.

Cazuza e suas boas novas sempre atuais continuam na programação do Cine Líbero Luxardo

Explosão artística - O documentário “Cazuza, Boas Novas” mergulha em um dos períodos mais intensos e criativos da vida do cantor e compositor Cazuza. Entre 1987 e o início de 1989, já diagnosticado com Aids e enfrentando o agravamento da doença, o artista viveu uma verdadeira explosão artística: lançou três álbuns, foi premiado diversas vezes e realizou mais de 40 apresentações do show “O Tempo Não Para”, um marco em sua carreira.

Dirigido por Nilo Romero — músico, amigo pessoal e diretor musical do último espetáculo de Cazuza — e codirigido por Roberto Moret, o filme reúne imagens raras de arquivo, vídeos inéditos e depoimentos emocionantes de Ney Matogrosso, Gilberto Gil, Frejat e Lucinha Araújo, mãe de Cazuza. O longa revela a urgência criativa do artista, sua luta para deixar um legado e o impacto profundo que causou em sua geração.

Programação:

31/07 (quinta-feira)

15h10: IRACEMA - UMA TRANSA AMAZÔNICA
17h: AMORES MATERIALISTAS
19h15: UMA BELA VIDA (sessão debate ACCPA, com Marco Moreira)

01/08 (sexta-feira)

16h: CAZUZA, BOAS NOVAS
17h45: UMA BELA VIDA
19h40: AMORES MATERIALISTAS

02/08 (sábado)

16h: IRACEMA - UMA TRANSA AMAZÔNICA
17h50: AMORES MATERIALISTAS
20h05: UMA BELA VIDA

03/08 (domingo)

16h: CAZUZA, BOAS NOVAS
17h45: UMA BELA VIDA
19h40: AMORES MATERIALISTAS

04/08 (segunda-feira)

16h: IRACEMA - UMA TRANSA AMAZÔNICA
17h50: AMORES MATERIALISTAS
20h05: UMA BELA VIDA

05/08 (terça-feira)

16h: CAZUZA, BOAS NOVAS
17h45: UMA BELA VIDA
19h40: AMORES MATERIALISTAS

06/08 (quarta-feira)

16h: IRACEMA - UMA TRANSA AMAZÔNICA
17h50: AMORES MATERIALISTAS
20h05: UMA BELA VIDA

Serviço: Cine Líbero Luxardo fica na Avenida Gentil Bittencourt, nº 650, Bairro Nazaré - Belém.
Ingresso: R$ 12,00 | Meia: R$ 6,00. Pagamento apenas em dinheiro. A bilheteria abre uma hora antes das sessões. Lotação: 98 lugares. Não é permitido o consumo de alimentos e bebidas na sala de exibição.

Texto: Maurício Carvalho - Ascom/FCP