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Mesa executiva da Bioeconomia discute valorização do açaí amazônico

Com atuação colaborativa, as Mesas são espaços para proposições que gerem renda, valorizem a floresta e posicionem os produtos amazônicos no mercado

Por Jamille Leão (SEMAS)
20/07/2025 08h05

A segunda reunião da Mesa Executiva da Bioeconomia realizada, na sexta-feira (18), reuniu representantes do setor produtivo, empresas e especialistas para discutir desafios e propor soluções voltadas ao beneficiamento e à exportação do açaí, um dos principais produtos da sociobiodiversidade amazônica.

Entre os temas centrais, estiveram a necessidade de fortalecer a narrativa internacional do açaí como produto sustentável de origem amazônica. Como encaminhamento, foi sugerido um grupo de trabalho para desenvolver uma proposta inicial de classificação dos produtos de açaí, além de uma reunião técnica para discutir os parâmetros científicos dessa padronização.

“A construção de soluções para o fortalecimento da cadeia do açaí exige diálogo entre governo, setor produtivo e comunidades. A segunda reunião da Mesa Executiva reforça nosso compromisso com uma bioeconomia que gera renda, valoriza a floresta em pé e posiciona os produtos amazônicos de forma estratégica no mercado internacional”, afirmou Camille Bemerguy, secretária adjunta de Bioeconomia da Semas.

Iniciativa - as Mesas Executivas de Bioeconomia são espaços de governança colaborativa organizados pela Secretaria de Meio Ambiente, Clima e Sustentabilidade (Semas) do Pará, voltados a identificar e superar obstáculos nas cadeias produtivas da sociobiodiversidade.

A primeira Mesa da série também teve como foco o açaí. Participaram mais de 40 representantes do setor produtivo, instituições acadêmicas e organizações sociais para diagnosticar gargalos regulatórios, logísticos e comerciais, além de estimular inovação e acesso a novos mercados. Esse formato já havia sido testado com sucesso na cadeia da castanha‑do‑Pará, onde as Mesas geraram um salto de 424% nas exportações e dobraram a presença internacional das empresas. A iniciativa segue um calendário de encontros regulares, com o objetivo de fortalecer a competitividade global dos produtos amazônicos com foco em sustentabilidade e desenvolvimento regional.