Agência Pará
pa.gov.br
Ferramenta de pesquisa
ÁREA DE GOVERNO
TAGS
REGIÕES
CONTEÚDO
PERÍODO
De
A
ECONOMIA

Trabalhadores e empresários declaram apoio ao Pacto pela Produção e Emprego

Por Redação - Agência PA (SECOM)
25/08/2015 20h40

"Existe uma frase entre nós, trabalhadores, que diz o seguinte: separados somos poucos, juntos somos milhões. Vamos ser milhões nessa luta contra a crise!”. Foi com essa expressão que o sindicalista Marivaldo Silva, presidente da Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST), concluiu o pronunciamento que fez durante a assinatura do Pacto pela Produção e Emprego, na tarde desta terça-feira (25), no Palácio do Governo.

O evento reuniu representantes das classes empresarial, sindical e política do Estado. A quantidade de pessoas que atendeu ao chamado do governador do Estado, Simão Jatene, inclusive, foi uma prova de que, muito mais que um ato político ou governamental, a iniciativa é uma reunião de esforços da sociedade paraense na busca por soluções contra a crise nacional que afeta do Pará. Cerca de 450 pessoas lotaram o salão de reunião do Palácio do Governo.

“O Pará, ainda que alguns não tenham percebido, é maior que partidos ou lideranças políticas. O Pará é maior que qualquer um de nós. Por isso a principal estratégia desse pacto é a união de todos nós. Que ele possa ser não o primeiro passo para uma sociedade mais rica, e sim para uma sociedade mais feliz”, disse o governador. As medidas para estimular a economia, fortalecer as empresas já instaladas no Estado e atrair novos empreendimentos para o setor empresarial paraense foram apresentadas pelo titular da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), Adnan Demachki, que explicou em detalhes as vantagens e objetivos de cada medida anunciada.

União – Os representantes da classe trabalhadora presentes ao evento demonstraram otimismo e declararam total apoio às medidas encabeçadas pelo governo do Estado no combate à crise econômica. Ivo Borges de Freitas, presidente da Força Sindical no Pará, acredita que a medida é bem vinda porque busca, sobretudo, gerar emprego. “O governo é que tem os instrumentos para melhorar a economia do Estado e aumentar a geração de emprego. Cabe a nós, trabalhadores, unir forças com o governo nesse momento para que a crise não provoque ainda mais demissões do que já provocou”, resumiu o sindicalista, que, no evento, representou cerca de 350 mil trabalhadores ligados à Força Sindical.

O presidente da NCST, Marivaldo Silva, discursou no mesmo tom e afirmou que “a classe trabalhadora está preparada para assumir as medidas do pacto proposto pelo governo porque entende que não há outro caminho para enfrentar a crise que assola o país senão a união de esforços”. Marivaldo destacou ainda que vê com “muita positividade as ações do governo e as medidas anunciadas na tarde desta terça-feira”.

Produção – A classe empresarial também se manifestou depois da apresentação das medidas. O presidente da Federação das Indústrias do Pará (Fiepa), José Conrado, parabenizou o governo pelas iniciativas e ponderou que, além dos investimentos previstos e das desonerações fiscais programadas, é preciso também renovar o parque industrial paraense. “Nosso maquinário está entre 20 e 30 anos atrasado. É preciso que o setor empresarial projete uma renovação dos equipamentos porque, no entendimento da Fiepa, a modernização do setor é outro fator importante na geração de emprego e, consequentemente, para o enfrentamento da crise”.

Apoiadora declarada das medidas anunciadas pelo Pacto pela Produção e Emprego, a Associação Comercial do Pará (ACP), por meio do presidente da instituição, Fábio Lúcio Costa, acredita que a classe empresarial está consciente da necessidade de união no que ela mesma definiu como “momento crítico” pelo qual atravessa o país. “E diria ainda mais, a classe empresarial renova a confiança no poder público ao ver que o governo do Estado não está de braços cruzados esperando que as coisas sigam ao sabor do vento. Essa confiança é fundamental para manter a economia aquecida e a geração de emprego impulsionada”, declarou Costa.

Também participaram da reunião os deputados estaduais Márcio Miranda, presidente da Assembleia Legislativa do Estado; Cilene Couto, líder do PSDB na Casa; Eliel Faustino, líder do governo; Sidney Rosa, Dr. Jacques e Hilton Aguiar. “Em meu nome e dos 41 deputados estaduais por mim representados aqui, declaro total apoio às medidas adotadas pelo governo. Essas medidas para combater a crise são, antes de qualquer coisa, uma atitude de respeito para com o cidadão paraense”, declarou o deputado Márcio Miranda.

Além da Sedeme, o Pacto pela Produção e Emprego envolve diretamente as secretarias de  Estado da Fazenda (Sefa), Administração (Sead), Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster), Ciência, Tecnologia e Educação Técnica e Tecnológica (Sectet), Desenvolvimento Agropecuário e Pesca (Sedap), Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) e Turismo (Setur). Outros órgãos envolvidos são a Agencia de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará (Emater), Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado (Ideflor-Bio), instituto de Terras do Pará (Iterpa), Junta Comercial do Estado (Jucepa) e Banpará.