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Exposições atraem público aos museus do Sistema Integrado de Museus e Memoriais

Por Redação - Agência PA (SECOM)
27/08/2015 17h06

O Espaço Cultural Casa das Onze Janelas e a Galeria Fidanza, no Museu de Arte Sacra (MAS), começaram a receber, desde a última quarta-feira, 26, diferentes exposições de fotografias, vídeos e esculturas, atraindo o público para visitar os espaços do Sistema Integrado de Museus e Memoriais (SIM).

No Espaço Cultural, a artista visual Cláudia Leão apresenta fotografias, vídeos e materiais reunidos a partir de suas viagens pelos rios Amazonas e Xingu, dentro da mostra “Atlas, paisagens e pele: fluxos de viagens na Amazônia insular”. “Esse trabalho começou em 2013, como resultado do Prêmio Funarte Marc Ferrez e acho muito importante compartilhá-lo com o público, dar o retorno para as pessoas”, afirma Cláudia.

Claudia comenta que este é um trabalho em parceria com outros companheiros de viagem: os artistas Paulo Meira e Luana Peixoto e a pesquisadora Dimitria Leão. A visitação vai até o dia 27 de setembro.

Na Galeria Fidanza, trabalhos dos artistas alemães Alexandra Deutsch, Wolfgang Gemer e Gertraud Hasselbach trazem uma mostra da relação artística entre a Amazônia e a Alemanha, na exposição “Rede, Netz, Netzwerk”, com visitação até 20 de setembro. Os artistas residem em Wiesbaden, na Alemanha, onde muitos trabalhos brasileiros vem sendo apresentados ao longo de um pouco mais de uma década, como a mostra “Evidências” (2003), com curadoria da paraense Lídia Souza, que levou uma seleção de obras que reunia onze artistas paraenses, entre estes Armando Queiroz e Ruma de Albuquerque.

Entre as obras da “Rede, Netz, Netzwerk”, estão esculturas, vídeos e instalações que revelam o olhar de cada artista sobre a Amazônia. “Nossas peças foram pensadas exclusivamente para esta exposição, temos objetos de tecido, elementos com pintura que dão ar de movimento e outros aspectos que nos remetem à natureza e ao cotidiano da região”, comenta a artista Alexandra Deutsch.

Os artistas comentam também que ficaram muito felizes em expor suas obras no Museu de Arte Sacra. “É um prédio histórico que integra museu e igreja, é um ambiente amplo e muito confortável para obras do tamanho das nossas”, diz Gertraud Hasselbach.

Pela proximidade física dos museus, o público transitou entre as duas exposições. Artistas, fotógrafos, professores, estudantes e demais visitantes disseram ter se surpreendido com as duas mostras. “Acho muito interessante quando se fala de Amazônia dentro da Amazônia, é importante manter esses diálogos. Os artistas nos mostram também outro ângulo sobre o nosso próprio cotidiano e natureza”, comenta Danilo Rocha, estudante do curso de Letras da Universidade Federal do Pará (UFPA).