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Líbero Luxardo exibe gratuitamente, nesta segunda-feira (23), o curta paraense 'Ausência'

Filme foi produzido por estudantes de cinema e utiliza a ficção para explorar a fragilidade das relações familiares. Exibição será às 19h30 desta segunda-feira

Por Aycha Nunes (FCP)
23/06/2025 10h28

O Cine Líbero Luxardo promove, às 19h30, desta segunda-feira (23), uma sessão gratuita do curta-metragem paraense “Ausência”, obra de drama e ficção dirigida por Kako Tenório e Fabiano Nascimento. O curta mergulha em reflexões sobre a fragilidade das relações familiares, e foi selecionado pelo Edital de Audiovisual da Lei Paulo Gustavo.

A trama gira em torno de Júlia, interpretada por Agatha Silva, que vê seu dia reiniciar cada vez que cruza a porta de sua casa. Porém, a cada repetição, um membro de sua família desaparece como se nunca tivesse existido — e apenas Júlia se lembra deles. Com essa estrutura de looping temporal, o curta aborda temas como a falta de comunicação e o distanciamento afetivo dentro do núcleo familiar.

Idealizado por Fabiano Nascimento, o curta contou com uma equipe formada por cerca de 38 estudantes das áreas de cinema, comunicação e artes. O projeto nasceu ainda em sala de aula, durante o primeiro período do curso de Filmmaker na Universidade da Amazônia (Unama).

Incentivado por professores que viram potencial na ideia, o roteiro foi desenvolvido e posteriormente contemplado por meio da Lei Paulo Gustavo, tornando-se uma produção oficial. 

Fabiano é atualmente estudante de Cinema e Audiovisual pela Universidade Federal do Pará (UFPA), e assina a direção ao lado de Kako Tenório, também egresso da Unama e vencedor do Festival Osga de Vídeos Universitários. As referências visuais para o filme foram desde o realismo brasileiro de “Que Horas Ela Volta” até o universo fantástico de “Caroline”.

Serviço:
Cine Líbero Luxardo 
Exibição gratuita do Curta-Metragem  “Ausência”
Hora: Às 19:30.
Local: Avenida Gentil Bittencourt, nº 650, no bairro Nazaré, em Belém.
Não é permitido o consumo de alimentos e bebidas na sala de exibição.

Texto de Mauricio Carvalho