Festival Açaí Pará se encerra, neste sábado (14), com apresentação do cantor Pinduca
Em Belém, durante os dois dias de evento no Hangar, 7 mil pessoas passaram pelo evento e mil empreendedores, batedores de açaí, foram capacitados
O segundo e último dia do Festival Açaí Pará, no Hangar Centro de Convenções, em Belém, movimentou um grande público valorizando a cadeia produtiva do fruto genuinamente paraense. Cerca de 7 mil visitantes passaram pelo festival, entre sexta-feira (13) e este sábado (14), com destaque para a capacitação de aproximadamente mil batedores de açaí.
Da entrada até próximo do palco principal, o açaí ganhou foi apresentado de diversas formas. Nas decorações dos estandes e dos corredores, em algumas vestimenta dos participantes e até através da música, com o cantor Pinduca, que encerrou a programação em grande estilo.
O "rei do Carimbó" exaltou o fruto com uma das suas músicas mais conhecidas: "Quem vai ao Pará, parou, tomou açaí, ficou". Pará o artista, o governo estadual, por meio da Secreteria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca ( Sedap), está de parabéns pela terceira edição.
Ele, que participou em todas elas, disse que se sente honrado em fazer parte de uma programação que tem o açaí como protagonista. Nascido no município de Igarapé-Miri (o maior produtor do fruto), Pinduca diz que a fruta merece ser homenageada e valorizada sempre, afinal, faz parte do dia a dia da mesa de quem mora no Pará.
"O açaí é o alimento principal dos paraenses. Já ganhou o mundo. É por isso que sempre canto: quem vai ao Pará, parou. E se tomou açaí, não vai mais embora. Eu agradeço ao Didi do Ver-o-Peso. Muito bom ter nos convidado", disse Pinduca.
Paixão- Ente os que não abrem mão do açaí está André Alves. Nascido em Patos, na Paraíba, o empresário visitou todas as edições do festival. Apreciou é degustou os diferentes produtos feitos com açaí. Junto com a família, provou os produtos à base de açaí ofertados no festival.
"Tudo que leva açaí eu gosto. Mas, sem dúvida, o açaí como a gente consome, com farinha d'água ou tapioca, é o melhor. O açaí que vem da nossa terra, ou melhor, da nossa várzea, é o melhor do mundo", celebrou o visitante.
Neste sábado também foram realizadas aula show com o repasse de receitas pela chefe Eliane, do Box 49 do Ver-o-Peso e palestras sobre coleta seletiva, indicação geográfica e marcas coletivas, manipulação de açaí e energia solar.
Durante o festival, houve a exibição ao público, do protótipo do equipamento para a colheita e transporte do fruto desenvolvido pela Kaa Açaí, localizada no distrito industrial de Icoaraci. O diretor de feiras e mercados, da Sedap, Manoel Rendeiro, fez o pronunciamento de encerramento. Em nome do governador Helder Barbalho e da vice-governadora, Hana Ghassan e do secretário Gioivanni Queiroz, titular da Sedap, ele agradeceu a todos os participantes, em especial os representantes dos municípios presentes. "Foram 200 estandes, mil batedores capacitados e 7 mil visitantes cadastrados", enfatizou Rendeiro.
