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Ophir Loyola celebra Dia das Mães com fé, cuidados e homenagens em Belém

Cerca de 200 genitoras passam a data internadas na instituição mas recebem carinho e solidariedade de uma rede socioafetiva no hospital

Por Leila Cruz (HOL)
10/05/2025 17h41
Equipe de profissionais de saúde do Ophir Loyola visitam paciente com flores e carinho, em cuidado humanizado

Em clima de fé, acolhimento e gratidão, o Hospital Ophir Loyola (HOL) celebrou, nesta sexta-feira (9) e sábado (10), o Dia das Mães com uma programação especial voltada a pacientes, acompanhantes, servidoras e voluntários. Referência no tratamento oncológico no Pará, a unidade promoveu ações de cuidado e valorização, que uniram espiritualidade, beleza e emoção para homenagear cerca de 200 mães que enfrentam, com coragem e esperança, os desafios da jornada contra o câncer.

Apresentação do Coral do Ministério Público deu o tom da emoção à iniciativa de homenagens do Ophir Loyola

A programação iniciou ainda nas primeiras horas da manhã com a apresentação musical do cantor Alexandre Brito e do pianista Wellington Machado, discentes em licenciatura e música da Universidade Estadual do Pará (Uepa). Em seguida, foi celebrada uma missa pelo padre Filipe Costa, da Comunidade Semente do Verbo - Igreja do Carmo,  no Auditório Luiz Geolás, acompanhada da Imagem Peregrina da Guarda de Nazaré. O Coral do Ministério Público também também emocionou o público.

“Eu sou grata a Deus, a Nossa Senhora, por ser Mãe. Eu sou mãe, tenho uma filha maravilhosa, nota mil. Hoje é um dia abençoado, porque estou aqui, nesse hospital que é como uma segunda casa. Aqui eu me sinto bem, sou bem recebida por todos. Já fiz muita quimioterapia, mas só posso dizer que sou uma pessoa feliz e confiante. Só gratidão”, disse a paciente Maria Rita, 65 anos, que faz acompanhamento  em razão de um câncer de mama.

Voluntários ofereceram serviços com foco na autoimagem e autoestima das pacientes

Além do momento religioso, as mães puderam aproveitar uma ação de beleza promovida pelos Amigos Voluntários do Pará (AVP) e Rede Solidariedade. O espaço ofereceu serviços de estética, corte de cabelo, higienização facial, podologia, maquiagem e design de sobrancelhas, promovendo não só a autoestima, mas também momentos de leveza em meio à rotina de tratamento.

Yan Serrão, diretor administrativo: "A homenagem é para elas, (as mães) que são exemplo de força e esperança”, disse o gestor.

Durante discurso, o diretor administrativo do hospital, Yan Serrão, destacou a importância da data. “Hoje é um dia de reconhecimento às nossas pacientes e colaboradoras que são mães, mulheres guerreiras que enfrentam com coragem os desafios da vida e do tratamento. E nada melhor do que uma missa e a presença da ‘nossa Mãe’ nesta casa que precisa tanto de Deus para cuidar dos nossos pacientes, das mães que estão em tratamento. A homenagem é para elas, que são exemplo de força e esperança”, disse o gestor.

Maria Rita e Raimunda Bentes fazem tratamento contra câncer de mama e focam na leveza da vida mesmo enfrentando dias delicados

Outra paciente, Raimunda Bentes, 68 anos, também em tratamento contra o câncer de mama, falou sobre o valor das homenagens para o bem-estar dos usuários. “Essa movimentação é maravilhosa. Faz bem para nossa autoestima encontrar as colegas, conversar. É emocionante. Nesses dois anos, enfrentei muitas coisas, inclusive a perda do meu esposo. Mas sigo firme. Sou mãe  adotiva do Walison, que criei desde bebê. Ele tem 9 anos e é minha razão de viver e o estímulo para lutar pela vida”, contou.

Neste sábado (10), ocorreu a  entrega de brindes para pacientes e acompanhantes que passarão a data festiva na instituição de saúde. “Sabemos que muitas dessas mães gostariam de estar em casa celebrando com suas famílias. Por isso, buscamos oferecer um gesto de carinho e reconhecimento, mostrando que elas não estão sozinhas nesse momento. Nosso compromisso é cuidar com empatia e respeito”, afirmou o diretor-geral, Heraldo Pedreira.

Michelle Azevedo, coordenadora de Humanização do hospital: "Cuidar da saúde emocional é fundamental no processo de cura"

Michelle Azevedo, coordenadora de Humanização do hospital, reforçou a importância da ação no contexto do cuidado humanizado. “A gente sabe que o tratamento oncológico é desafiador, por isso buscamos sempre proporcionar momentos como esse, que acolhem, fortalecem e sustentam a relação de confiança entre os gestores, trabalhadores e usuários na produção de saúde com sua rede socioafetiva. Cuidar da saúde emocional também é fundamental no processo de cura. Essa é a missão da humanização: tratar com afeto e empatia”, disse.