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Seminário discute a certificação dos insumos da gastronomia paraense

Por Redação - Agência PA (SECOM)
11/09/2015 17h47

“A Valorização dos Insumos da Gastronomia Paraense” foi tema da mesa redonda do I Seminário de Agroturismo e Gastronomia, ocorrido na tarde de quinta-feira (10), no salão nobre da Associação Comercial do Pará (ACP). O evento foi promovido pela Secretaria de Estado de Turismo (Setur) em parceria com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e Pesca (Sedap), em ação da Escola de Gastronomia da Amazônia, como um dos projetos do Programa de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur).

A médica veterinária da Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará) Ana Patrícia Melo explicou que o órgão tem como missão garantir a segurança do produto agropecuário ofertado ao consumidor. “A agência tem por finalidade planejar e executar a política da defesa agropecuária no Estado e ser referência nacional, contribuindo para a valorização de nossos insumos e produtos fabricados”, disse.

Trabalhar com produtos artesanais e produtores é um acompanhamento constante que Adepará faz. “Fazemos a fiscalização por meio de serviços de inspeções das atividades e verificamos se as instalações são adequadas, além dos maquinários e equipamentos”, disse o engenheiro agrônomo Elielson Gomes Maria, do Setor de Certificação da Adepará.

A preocupação vai além do espaço físico e da manipulação do produto pelos agricultores. “Os produtores precisam receber cursos de manipulação de alimentos e ter a infraestrutura adequada desde o local de produção até a embalagem. É necessária uma padronização”, destacou Elielson Gomes. Segundo Ivo Xavier de Amorim, fiscal veterinário do Ministério da Agricultura, os produtos feitos na região Norte têm um valor diferenciado. Os chamados IG (Indicação Geográfica) são formas de agregar valores e acumular credibilidade em produtos típicos.

Ainda segundo ele, o órgão federal atua como agregador de informação. A palavra-chave é capacitar. “O ministério executa ações de promoção, divulgação, orientação e esclarecimentos sobre os produtos e marcas. Estuda e faz diagnósticos sobre as cadeias produtivas potenciais, ou seja, o que pode mudar a realidade local”, concluiu o fiscal.