Visita técnica ao CIIR e Cetea, em Belém, inspira atendimento para TEA no Tocantins
Centro Integrado de Inclusão e Reabilitação (CIIR) vem se consolidando como referência nacional em reabilitação e inclusão
A gestão do Centro Integrado de Inclusão e Reabilitação (CIIR) e do Centro Especializado em Transtorno do Espectro Autista (Cetea), recebeu a visita técnica, do diretor de Assistência Especializada em Reabilitação da Secretaria de Estado da Saúde do Tocantins, Edson Paulo Chaves Batista, na segunda-feira (14). A ação objetivou ampliar o conhecimento sobre o modelo pratico no CIIR, com foco na implantação de serviços de reabilitação e inclusão a partir da construção de um Cetea em Palmas, capital do Tocantins. Um exemplo de referência do trabalho promovido pelo CIIR em Belém.
A visita consolida uma cooperação iniciada, ainda no ano de 2022, quando representantes do Tocantins estiveram pela primeira vez no CIIR, em Belém; e também no Natea de Capanema e Cepa/Sespa. Em 2023, uma comitiva de gestores da área da saúde do Governo de Tocantins, foi recebida pela direção da Sespa, juntamente com a então titular da coordenação de Políticas Públicas para o Autismo (Cepa), na época, Nayara Barbalho, dando continuidade à cooperação entre os Estados.
De lá para cá, o intercâmbio entre as equipes tem sido constante, com diversas visitas técnicas realizadas por ambos os Estados. Essa troca de experiências envolve a gestão do CIIR, do Cetea e do Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH) — responsável pela administração das unidades em Belém, em parceria com a Sespa.
Em Belém, a diretora executiva do CIIR e do Cetea, Rejane Xavier, destaca que a implantação do Cetea em Tocantins representa um passo importante na expansão da atenção especializada às pessoas com TEA no Brasil.
"Nosso centro tem se consolidado como referência nacional em reabilitação e inclusão, e é uma grande satisfação ver esse modelo inspirando outras iniciativas pelo país. Acreditamos que a troca de experiências entre os estados fortalece a formulação de políticas públicas mais inclusivas, eficazes e sustentáveis. Estamos totalmente comprometidos em contribuir com esse processo, compartilhando nossas práticas e aprendizados para que o Cetea de Palmas seja um marco de excelência e transformação social no Tocantins”, disse Rejane Xavier.
Após a visita, o diretor Edson Paulo, destacou que o aspecto mais relevante foi o modelo de atendimento humanizado oferecido aos usuários, que integra tecnologia de ponta com práticas baseadas em evidências científicas para garantir tratamentos de alta qualidade.
Durante a visita, também foram analisados cuidadosamente a estrutura física, os fluxos de trabalho e a organização do atendimento, todos projetados com foco no cuidado centrado no paciente, inclusão e no acolhimento integral.
“Esta experiência assume especial relevância considerando a parceria estabelecida entre o Governo do Tocantins e o Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano para gestão do futuro Cetea no Tocantins, que será o primeiro centro especializado no atendimento de pessoas com TEA na região. O conhecimento adquirido em Belém será determinante para implementarmos um serviço de referência, assegurando diagnóstico precoce, tratamento qualificado e suporte especializado às famílias tocantinenses”, frisou o secretário de saúde de Tocantins.
A recente assinatura do Termo de Compromisso entre o INDSH e o Governo do Tocantins para a criação do primeiro Cetea na capital do Tocantins, que contará com investimento inicial de R$ 13 milhões, tem como base o modelo do CIIR, adaptado às necessidades locais do Tocantins. A obra deve ser entregue à população em 90 dias.
Dados - Em 2024, a equipe multiprofissional da gestão do Cetea realizou 47.710 atendimentos aos seus usuários. No primeiro trimestre deste ano, foram 12.244 atendimentos efetivados.
O diretor de Assistência Especializada em Reabilitação da Secretaria de Estado da Saúde do Tocantins, Edson Paulo Chaves Batista, foi recebido por Rejane Xavier, acompanhada da diretora Técnica, Fabrícia Maciel; da diretora Assistencial, Maria do Carmo; e da coordenadora Assistencial do Cetea, Samilly Batista.
Texto de Vera Rojas
