Gerente do Parque Estadual do Utinga assume presidência da Associação Rede Brasileira de Trilhas
A entidade atua na valorização de áreas protegidas e na promoção de trilhas locais e de longo curso em todo o território nacional
Em uma reunião telepresencial, a Associação Rede Brasileira de Trilhas de Longo Curso elegeu a nova Diretoria Executiva e o Conselho Fiscal para o biênio 2025-2027. Com a presença de um quórum de associados, o gerente da Região Administrativa de Belém do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-Bio), Júlio Meyer, foi eleito presidente da entidade. Ele é responsável pela gestão do Parque Estadual do Utinga "Camillo Vianna", da Área de Proteção Ambiental (APA) da Ilha do Combu e do Refúgio de Vida Silvestre (Revis) Metrópole da Amazônia, todos na Região Metropolitana de Belém.
A Associação Rede Brasileira de Trilhas desempenha um papel fundamental na valorização de áreas protegidas e na promoção de trilhas locais e de longo curso em todo o território nacional.
Segundo Júlio Meyer, a conexão entre essas Unidades de Conservação (UCs) fortalece a criação de corredores ecológicos e impulsiona o turismo sustentável. “A Rede Brasileira de Trilhas trabalha há cinco anos na integração de áreas protegidas por meio de trilhas estruturadas, promovendo o ecoturismo e incentivando o desenvolvimento sustentável. Assumir a presidência dessa entidade é uma grande responsabilidade, e estamos comprometidos em expandir ainda mais esse trabalho”, afirmou o novo presidente.
A nova Diretoria Executiva também conta com Camila Bassi como secretária-executiva; Horácio Ragucci na Diretoria Administrativo-financeira; Luciana Nogueira na Comunicação e Hugo de Castro na Diretoria Operacional, voltada para as trilhas nacionais. Juntos, eles darão continuidade ao trabalho da Associação, que já organizou três congressos nacionais e diversos seminários estaduais e municipais sobre o tema. Atualmente, há mais de 200 trilhas cadastradas, contribuindo para o fortalecimento do ecoturismo e da conservação ambiental no Brasil.
Protagonismo - No Pará, um dos destaques da Rede é a Trilha Amazônia Atlântica, coordenada por Júlio Meyer. O percurso conecta 17 municípios e 13 áreas protegidas, ligando Belém à Serra do Piriá, na divisa com o Maranhão. Além disso, o Ideflor-Bio investe na estruturação de trilhas em suas UCs. Já são dez trilhas sinalizadas no Parque Estadual da Serra dos Martírios/Andorinhas, em São Geraldo do Araguaia, município do sudeste paraense, e duas no Parque Estadual Monte Alegre, no oeste. Municípios como Bujaru, na Região do Tocantins, também recebem apoio para desenvolver novas trilhas, com a inauguração de uma trilha de longo curso prevista para o próximo mês.
O presidente do Ideflor-Bio, Nilson Pinto, destacou a importância da eleição de Júlio Meyer para a agenda do ecoturismo e da conservação ambiental. “A presença de um servidor do Ideflor-Bio na presidência da Rede Brasileira de Trilhas reforça nosso compromisso com o desenvolvimento sustentável. As trilhas são ferramentas essenciais para conectar a sociedade às unidades de conservação, promover a educação ambiental e gerar oportunidades para as comunidades locais. Temos orgulho desse reconhecimento, e seguiremos apoiando essa iniciativa”, afirmou.
Relevância - A Rede Brasileira de Trilhas reúne profissionais e instituições comprometidos com o ecoturismo e a preservação ambiental. A integração de conhecimentos viabiliza a implementação da política pública de trilhas de longo curso, formalizada pela Portaria nº 417/2018, do Ministério do Meio Ambiente, do Ministério do Turismo e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
A expectativa, com a nova gestão, é ampliar a estruturação de trilhas pelo País, consolidando o Brasil como um destino de referência para o turismo ecológico e fortalecendo a proteção de áreas naturais. A atuação do Ideflor-Bio, nesse contexto, reforça o papel do Pará como protagonista na valorização de suas unidades de conservação e no incentivo ao desenvolvimento sustentável.
