Museu do Forte do Presépio é palco de oficina que ensina a arte da pirogravura
O nome é até um pouco complicado, pirogravura, mas a arte milenar que permite gravar uma imagem com o recurso do fogo sobre madeira, cortiça, couro e cartolina, é relativamente simples. Para quem tem curiosidade de conhecer um pouco mais sobre o assunto, a pedida é participar da Oficina de Pirogravura – com o tema Grafismo Indígena – oferecida pela Secretaria de Estado de Cultura (Secult), por meio do Museu do Forte do Presépio, nos dias 22 e 23, dentro da programação da 9ª Primavera de Museus, promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram).
A pirogravura é a arte de desenhar ou gravar com uma ponta de metal incandescente. Existe um aparelho apropriado para fazer esta arte. Chamado pirógrafo, ele é ligado à eletricidade e possui diversas pontas de metais. Estas pontas diferenciadas permitirão que se realizem trabalhos variados de gravura. “Ainda é uma técnica pouco difundida, a gravura à fogo”, afirma o educador do Forte do Presépio, Reginaldo Ferreira.
A oficina tem como objetivo ensinar a técnica, assim como conhecer o grafismo indígena. De acordo com o educador, essa é uma arte cativante e requer mãos firmes e paciência, mas também extremamente fascinante. E embora seja imprescindível a presença de mãos firmes, a aplicação da pirogravura numa peça não é muito difícil, podendo fazer o desenho a mão livre (sem nenhuma base do desenho), ou antes, passando o desenho para a peça com papel carbono; e logo a seguir iniciando o processo da gravação de peça.
“A técnica da gravura à fogo e uma reflexão sobre a cultura indígena como parte integrante de nossa diversidade cultural”, afirma Reginaldo. Os interessados podem se dirigir ao Museu do Forte do Presépio e efetuar a inscrição gratuitamente.
Serviço:
Oficina de pirogravura. Tema: “Grafismo Indígena”.
Data: 22 e 23 de setembro
Hora: das 10h às 16h
Local: Museu do Forte do Presépio, na rua Siqueira Mendes, s/n - Cidade Velha, Belém
Informações: (91) 4009-8828/8826