Sectet abre inscrições para 'I Desafio Amazônico de Robótica' da Região Norte do Brasil

Foi lançado na manhã desta segunda-feira (10), na Escola de Ensino Técnico Dr.Celso Malcher, o I Desafio Amazônico de Robótica - Sustentabilidade na Amazônia e COP 30, competição que objetiva associar os desafios tecnológicos às discussões ambientais que serão realizadas em Belém durante o Evento Climático da ONU, em novembro deste ano. A iniciativa é do Governo do Pará por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Profissional e Tecnológica com apoio da Fundação Guamá, além da Universidade Federal do Pará (UFPA). Todos os detalhes sobre o evento e também como se inscrever estão disponíveis no site: www.desafioamazonicoderobotica.tec.br.
A competição será realizada em Belém, mas contará com seletivas em todos os Estados da Amazônia legal. A disputa será dividida em duas categorias: Arena de Robôs e Projeto Inovação.

Na primeira, as equipes se enfrentarão utilizando os robôs autônomos capazes de executar diferentes desafios na mesa de competição. Na segunda, os jogadores deverão identificar um problema relacionado sustentabilidade na Amazônia, propondo uma solução inovadora ou aprimorando uma já existente.
“O primeiro Desafio Amazônico de Robótica é um marco para a educação técnica e profissional no Pará e todo o Norte do Brasil, especialmente em um ano tão significativo como este, em que nos preparamos para a COP 30. Com o tema ‘Sustentabilidade na Amazônia e COP 30’, o desafio estimula nossos estudantes a desenvolverem soluções inovadoras para problemas reais, aplicando tecnologia em benefício do meio ambiente e da sociedade. Além do aprendizado técnico, essa experiência fortalece o pensamento crítico, a criatividade e o trabalho em equipe, preparando nossos jovens para o futuro do mercado de trabalho e para serem protagonistas na construção de um mundo mais sustentável”, disse o titular da Sectet, Victor Dias, que esteve presente no evento de lançamento.
As seletivas das equipes serão feitas de modo online, em que deverão demonstrar, por meio de transmissão ao vivo, em tempo real e sem cortes, a execução dos desafios pelos seus respectivos robôs. Já os projetos de inovação precisarão descrever as soluções propostas e encaminhar o projeto como documento oficial para a coordenação do evento. Cada equipe será avaliada por um grupo de três juízes. Apenas as dez equipes com maior pontuação formada pela somatória do que conquistar na Arena de Robôs e no Projeto Inovação seguirão para a etapa final, que ocorrerá de forma presencial, em Belém, no dia 28 de junho de 2025. As dez equipes finalistas entram nesta etapa do torneio com as pontuações zeradas.

“Estamos trabalhando em um robô sustentável, que coleta lixo e transporta até um ponto específico. Participar do 1º Desafio Amazônico de Robótica é uma grande oportunidade para aprender na prática e mostrar como a tecnologia pode contribuir para a sociedade. Acho que essa experiência é muito valiosa para todos os alunos envolvidos”. Falou Eduardo Rodrigues, de 16 anos, aluno do ensino médio da Eetepa Dr. Celso Malcher, onde, segundo ele, teve o primeiro com a robótica.
O primeiro critério de pontuação será o menor tempo de execução do desafio da arena. Caso a disputa termine empatada, será adotado como segundo critério a maior nota no projeto inovação. Os alunos das equipes vencedoras serão premiados com notbooks e smartphones.

Junto da equipe, Caik Rodrigues, também estudante da EETEPA Celso Malcher, trabalha em um projeto de robô ecológico, que atua como um podador de árvores, ajudando no processo de corte, coleta e descarte de maneira sustentável.
“É a minha primeira vez em uma competição como essa, então é natural sentir um pouco de nervosismo, mas o mais importante é estar aqui, participando, aprendendo e enfrentando esse grande desafio”. Afirmou o aluno do 1ª ano do ensino médio.