RE-PA 776 pelo Parazão Banpará marca festa de ambas torcidas no Mangueirão
Presente no estádio, o governador exaltou a presença maciça das duas torcidas, fazendo do clássico paraense um exemplo para o Brasil

No primeiro clássico Re-Pa do ano, a festa tomou conta das arquibancadas, do início ao fim. Cerca de 50 mil torcedores vibraram, cantaram e levantaram mosaicos e bandeirões que impressionaram a todos presentes. O jogo, que valeu pela 7ª rodada do Parazão, terminou com empate em 1x1 entre Remo e Paysandu.
O Remo saiu na frente com o gol de pênalti, marcado pelo atacante Adailton, aos 33 minutos da segunda etapa, o Papão buscou o empate nos acréscimos, ao 50 minutos do fim, com o gol do meio campista Geovanni. O Campeonato Parazão Banpará é realizado pela Federação Paraense de Futebol e conta com o apoio do Governo do Pará, por meio do Banpará.

O Governador do Estado do Pará, Helder Barbalho, ressaltou a linda festa no Mangueirão, destacando que é possível fazer clássico com duas torcidas.
"Em tempos de torcida única nos estádios, por posturas que inviabilizam a confraternização entre pessoas diferentes, isso acaba por impedir a festa. Hoje, o Pará é um bom exemplo de demonstração que é possível que o estádio esteja com as duas torcidas 'rivais', cada uma respeitando as suas paixões. O nosso Re-Pa é o único clássico do Brasil, em grande escala, em que as duas torcidas estão no mesmo ambiente, portanto exemplo para o Brasil!", enfatizou o governador.
Helder ainda destacou o apoio Governo, por meio do Banpará, ao Gavião Kyikatejê e reforça inclusão no futebol paraense.
"O Campeonato Paraense tem cada vez mais participação do interior e festejo isso apoiando o Gaviões, que é um exemplo da particularidade da Amazônia. Um time de uma aldeia indígena que se propõe a mostrar que o futebol não tem fronteira, não tem diferenças de culturais e que todos são apaixonados pelo futebol", concluiu.

O Governo do Pará, por meio do Banco do Estado do Pará (Banpará), garantiu o patrocínio no valor de R$ 100 mil ao Gavião Kyikatejê, o primeiro time indígena de futebol profissional do Brasil. O anúncio foi feito pelo governador Helder Barbalho, no sábado (22).

Além do patrocínio ao Gavião Kyikatejê, o Governo do Estado também oficializou um investimento recorde no Campeonato Paraense 2025, que passará a se chamar “Parazão Banpará 2025”. Com um aporte de R$ 7 milhões, o maior já registrado na história da competição, o Banpará reforça seu compromisso com o desenvolvimento do futebol local.