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Governo do Estado entrega 28 terminais hidroviários e trapiches no Pará desde 2019

Atualmente, a Companhia de Portos e Hidrovias do Pará executa oito obras de construção, reconstrução e adequação de novos terminais nas regiões do Marajó, Tocantins, Guajará e Xingu

Por Giovanna Abreu (SECOM)
14/02/2025 09h00

Com os objetivos de oferecer melhor estrutura aos trabalhadores e frequentadores dos terminais hidroviários e trapiches do Pará, além de incentivar o tráfego de passageiros, o turismo, o escoamento da produção e a economia paraense, o Governo do Estado, por meio da Companhia de Portos e Hidrovias do Pará (CPH), investe na construção ou reconstrução desses equipamentos. De 2019 a janeiro de 2025, o poder executivo estadual entregou 28 novos terminais e trapiches.

O presidente da CPH, Josenir Nascimento, ressalta que, atualmente, são transportados cerca de 5 milhões de passageiros pela malha hidroviária do Estado, tendo em vista que dos 144 municípios paraenses, 115 possuem acesso fluvial, e mais da metade deles depende exclusivamente dessa via para impulsionar o desenvolvimento econômico e social. Por isso, o presidente explica a importância das obras, que beneficiam diretamente mais de meio milhão de moradores paraenses. 

“Cada equipamento foi pensado para facilitar o acesso, aumentar a segurança e melhorar a experiência de viagem para todos os usuários. Esses investimentos não só melhoram a qualidade de vida da população local, mas também contribuem para o desenvolvimento econômico das regiões. Os terminais hidroviários potencializam o comércio, facilitando o escoamento de produtos e mercadorias, e impulsionam o turismo, atraindo visitantes para áreas até então menos acessíveis. Estamos comprometidos em continuar expandindo e modernizando nossa rede de transportes fluviais”, pontua Josenir Nascimento. 

Atualmente, a CPH executa oito obras de construção, reforma e adequação de terminais nas cidades de Breves, Chaves e Salvaterra, na Região do Marajó; Oeiras do Pará e Mocajuba, na Região do Tocantins; Icoaraci e Belém, na Região do Guajará; e Senador José Porfírio, na Região do Xingu.

ENTREGAS – A primeira entrega realizada pelo Governo do Estado foi o Terminal Hidroviário de Terra Santa, no Baixo Amazonas, em 2019. Em 2020, mais três terminais foram entregues, nos municípios de Faro, Curuá e Prainha, também no Baixo Amazonas. Em 2021, foram contemplados os municípios de Almerim, Santana do Tapará (Santarém) e Óbidos com novos terminais. 

2022 foi o ano com mais entregas realizadas, com 12 novos terminais hidroviários e trapiches nos municípios de Monte Alegre, Santarém, Curralinho, Ponta de Pedras, Limoeiro do Ajuru, Santa Cruz do Arari, Cachoeira do Arari, Alenquer, Algodoal, São João da Ponta (Vila de Porto Grande e sede) e Portel. 

Com capacidade para atender até 5 mil pessoas diariamente, o Terminal Hidroviário de Santarém, segundo o autônomo Raimundo Valente, morador de Alenquer, mudou a realidade de usuários do transporte fluvial da região. “Sempre viajo entre Santarém e Alenquer e sou uma das pessoas que vive as melhorias da estrutura. Antes era mais difícil, porque a gente tinha que pegar o barco lá na Praça Tiradentes, e quando chovia tínhamos que pisar na lama, era um sacrifício. Hoje, tem sala de espera, tem proteção para chegar no barco. Não imaginava ter uma estrutura assim. Está aprovadíssimo”, comemora. 

Em 2023, foram entregues os terminais hidroviários de Muaná, Afuá, Bagre, Melgaço e Anajás, além do Trapiche de Maracanã. Já em 2024, foram contemplados com terminais os municípios de Soure, Aveiro e Acará, que beneficia mais de 60 mil moradores e passou a contar com novo espaço com área exclusiva para transporte de cargas, guichês para vendas de passagens, lanchonete, banheiros e salas para órgãos oficiais, além do Conjunto Naval, composto por uma plataforma em concreto, rampa metálica de 22 metros de comprimento e um flutuante de 15 metros de comprimento, cobertos, garantindo mais segurança aos passageiros.

Dona de uma lanchonete no terminal de Acará, Nicely Abreu comemora a entrega da nova estrutura. “Eu vendia café em um carrinho na beira da rua e o Governo do Estado, com esse terminal, realizou meu sonho de ter um espaço para conseguir atender meus clientes com mais conforto. Todos elogiam, seja morador ou turista, ficam admirados pelo investimento. É muita alegria”, finaliza.