Com uso de energia limpa, Hospital Metropolitano reduz 64% do valor de consumo
Em dois meses, a unidade já economizou mais de 150 mil reais, que serão revertidos ao cuidado do usuário
A gestão do Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), localizado em Ananindeua, na região metropolitana de Belém, passou a utilizar, em novembro de 2024, fontes de energia solar e eólica, que funcionam em conjunto com centrais hidrelétricas, um avanço rumo à agenda de preservação do meio ambiente e economia. Isso porque a mudança garante a não emissão de gases de efeito estufa para a atmosfera.
Em dois meses, desde a implementação das novas fontes, o Metropolitano, gerenciado pelo Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH), já reduziu 64% dos custos com energia elétrica, o que representa 154.189 mil reais de economia. A novidade vai ao encontro com uma das prioridades da gestão da unidade: fortalecer a sustentabilidade e promover práticas ambientalmente responsáveis, que já fazem parte da cultura organizacional da instituição.
Além de ser menos poluente, a adoção de um sistema com energia solar, eólica e hidrelétrica ratifica o compromisso do Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado da Saúde do Pará (Sespa), com a excelência no atendimento 100% gratuito pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
“A implementação da energia limpa no Metropolitano é um marco extremamente importante para a saúde pública do Pará. Essa iniciativa reflete nosso compromisso com a sustentabilidade e a eficiência energética, beneficiando não apenas o meio ambiente, mas também os usuários que dependem dos serviços”, comenta o diretor-executivo do HMUE, Marcelo Azevedo.
Certificação - Por aderir ao modelo de energia limpa, o HMUE receberá a certificação internacional Renewable Energy Certificate I-REC, que atesta a origem da energia limpa, também conhecida como Energia Verde.
O investimento em sustentabilidade integra a estratégia de promover soluções inovadoras. No Pará, todas as unidades gerenciadas pelo Instituto de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH) entre elas: Metropolitano, Hospital Geral de Tailândia (HGT), Hospital Jean Bitar (HJB), Hospital Regional Público dos Caetés (HRPC), Centro Integrado de Inclusão e Reabilitação (CIIR) e Hospital Regional do Marajó (HRPM) aderiram ao modelo.
Estrutura - Pertencente à rede de saúde pública do Pará e gerenciado pelo Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH), o Hospital Metropolitano é referência no tratamento de média e alta complexidade, em traumas e queimados, pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
A unidade dispõe de leitos nas especialidades de traumatologia, cirurgia geral, neurocirurgia, clínica médica, pediatria, cirurgia plástica exclusiva para pacientes vítimas de queimaduras e leitos de UTI.
