Mestrado da Santa Casa tem aula magna e destaca Pós-graduação em Saúde
Evento reuniu profissionais e acadêmicos e abordou os avanços e as prioridades da Conferência Global sobre Mudanças Climáticas (COP 30) em Belém
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Os integrantes da nova turma do curso de Mestrado Profissional Gestão em Serviços de Saúde do Programa de Pós-Graduação em Saúde na Amazônia, coordenado pela Fundação Santa Casa do Pará, participaram da Aula Magna, marcando o início do ano letivo, na quarta-feira (5).
A aula de tema “30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30): Avanços e Prioridades”, foi proferida pela doutoranda Ana Paula Reis, diretora do Departamento de Atenção à Saúde da Sespa. O evento contou com a participação especial do Coral Saúde e Vida Maria Helena Franco.
A Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará (FSCMPA) tem como missão ser reconhecida pela sociedade como instituição com excelência na saúde e no ensino, pesquisa e extensão. Em 2012, a Fundação Santa Casa deu início ao curso de Mestrado Profissional do Programa de Pós-Graduação em Gestão em Saúde na Amazônia, e em uma década já formou 120 mestres que atuam na Amazônia. Essa formação contribui para a integração entre o conhecimento científico e as práticas dos pós-graduandos formados.
Maria Alves Belém, diretora de Apoio Técnico e Operacional da instituição, foi integrante da segunda turma do mestrado e diz ter orgulho de ter cursado e conseguir desenvolver um trabalho que até hoje é efetivo na instituição. “A gente consegue deixar a nossa contribuição e transformar o cenário, sempre pensando naquele que mais precisa que está aqui dentro ou que está aí fora, precisando da nossa atenção para cuidar da saúde”.
Valéria Cavalcante dos Santos, gerente de Pós-graduação, informa que o evento representa o início das atividades acadêmicas do mestrado profissional em gestão e saúde da Amazônia, da instituição. “Sem dúvida nenhuma, um marco. É mais uma turma de 14 alunos que ingressaram, em um processo seletivo muito concorrido, o que mostra a importância do programa e a progressão dele, o crescimento, a visibilidade que ele está tendo, porque a procura é grande”.
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Fundação Santa Casa objetiva criação do Doutorado
A gerente gerente de Pós-graduação, Valéria Santos acrescentou: “É um momento importantíssimo para a Fundação, para o programa que está aí caminhando para a nota 4, para o doutorado, e o objetivo é esse, é avançar. A partir do mestrado profissional a gente tem os produtos que são como se fosse uma devolutiva aproximando a ciência à sociedade. Você transforma uma produção científica, um produto científico em algo acessível à sociedade, então isso dá um excelente retorno, o que é o principal objetivo mesmo do programa profissional”.
Para Auxiliadora Pantoja de Vilhena, enfermeira neonatologista da Fundação Santa Casa e do Hospital de Clínicas Gaspar Viana, ser selecionada no mestrado é um sonho de muitos anos. “E agora, com a graça de Deus, incentivo das minhas colegas, das minhas amigas enfermeiras, consegui passar e vou buscar trabalhar no meu objeto de estudo sobre os ruídos na unidade de neonatologia, porque esse ruído é um complicador para todos os usuários do espaço”.
Valda Valente, diretora de Planejamento Orçamento e Gestão da Santa Casa, relatou que cursou o seu mestrado na época do auge da pandemia. “nesse período precisamos reforçar, redobrar ainda mais o conhecimento. Tivemos que pegar aulas híbridas, aulas online. Foi um desafio enorme para todos nós. A gente sabe que é uma luta também para estar aqui, por isso é importante a contribuição com o ensino de saúde. E a mensagem que fica é para que vocês possam aproveitar cada momento, cada módulo, cada projeto, cada artigo. Portanto, levem esse mestrado de fato como um grande aprendizado para a vida de vocês.”
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Educação, Tecnologia e Inovação em Saúde
A importância do mestrado da Fundação Santa Casa para a sociedade, pode ser contextualizada no trabalho que realiza no atendimento da área da saúde e na qualificação dos profissionais que cursam a pós-graduação. Ana Paula Reis, diretora do Departamento de Atenção à Saúde da Sespa, destaca a perspectiva de que o mestrado construa conhecimentos locais através dos produtos educacionais e tecnológicos, com inovação em saúde para o desenvolvimento da população local.
“A gente acredita muito no potencial do mestrado profissional na construção de conhecimento científico adequado a nossa realidade paraense e a construção de inovações tecnológicas para responder às necessidades de saúde dessa população. E fazendo um link do mestrado profissional com a COP30 que é um evento internacional e essa interlocução entre a construção de conhecimentos científicos, inerentes às características da nossa população, com os olhares internacionais, as possibilidades de investimento e a grande representatividade que o Brasil tem na condução dessa diplomacia internacional, trará uma convergência de construção de conhecimento que vai agregar muito valor ao desenvolvimento das nossas políticas públicas locais”, enfatiza Ana Reis.
Henriana Soares Serra, médica infectologista com atuação no município de Tucuruí, sudeste do Estado, uma das aprovadas no Mestrado da Santa Casa, relata que a pós-graduação é um fortalecimento para o profissional que atua em políticas públicas no Estado. “O nosso estado é muito grande e diante desse imenso território que nós temos, é importante desenvolver a saúde pública. E o aprimoramento profissional faz com que o desenvolvimento do sudeste paraense também ocorra. Melhorando a prática dos profissionais da minha região, além de melhorar a assistência à saúde para a população que a gente atende”.
Mestrado profissional tem duração de dois anos
Erica Cavalcante, diretora de Ensino Pesquisa e Extensão da Santa Casa, destaca que o mestrado profissional são dois anos de muita dedicação e que deve ser enfrentado da melhor forma possível. “Eu tenho certeza que após a pós-graduação não traz somente frutos profissionais. É um momento de crescimento pessoal enorme. Então, vocês aproveitem cada momento e cada aprendizado que terão aqui para levar para a vida de vocês. Que vocês abram a mente para a pesquisa, que não parem no mestrado”.
“Depende de cada um de nós aqui crescer, crescer como pessoas, como profissionais, como programa de pós-graduação e como instituição. No final das contas, a gente declara sempre ao nosso paciente como o maior beneficiário de tudo isso, que nós não deixemos que todo esse esforço que vocês mantêm seja em vão, que vocês realmente tragam produtos e que eles sejam utilizados em prol da sociedade”, destaca a gestora de Ensino e Pesquisa.