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Secult promove diálogo com produtores culturais sobre programação na COP 30

Mais de 70 pessoas debateram a proposta de agenda cultural e a construção de uma estratégia conjunta para o fortalecimento da economia criativa

Por Governo do Pará (SECOM)
30/01/2025 00h27
Auditório Eneida de Moraes lotado para a discussão de estratégias culturais conjuntas no cenário da COP 30

A Secretaria de Estado de Cultura (Secult) recebeu, na tarde desta quarta-feira (29), um grupo de produtores culturais no Auditório Eneida de Moraes, no Palacete Faciola, em Belém, para debater a proposta de uma agenda cultural e a construção de uma estratégia conjunta com a sociedade civil para o fortalecimento da economia criativa, aproveitando a visibilidade proporcionada pela COP 30 (conferência mundial sobre mudanças climáticas).

Além da equipe da Secult, participaram o presidente da Fundação Cultural do Pará (FCP), Thiago Miranda, e o secretário Extraordinário do Município de Belém para assuntos relacionados à COP 30, André Godinho, assim como representantes de diversas linguagens culturais, como dança, música, teatro, cinema, moda e cultura alimentar, totalizando mais de 70 pessoas.

Secretária Ursula Vidal: Estado dialoga com a sociedade

Articulação - A secretária de Estado de Cultura, Ursula Vidal, explicou o papel de cada órgão do poder público na organização da conferência, enfatizando o andamento das atividades de preparação para o evento executadas pelo governo do Estado.

“Nós estamos aqui para fazer o nosso dever de casa, ouvi-los e desenhar estratégias, articulando com o município de Belém, Governo Federal e instituições internacionais, como a ONU –  realizadora da COP –, além de todos os que contribuirão para a construção deste grande evento”, afirmou a titular da Secult.

Os produtores culturais apresentaram um documento com diversos pedidos e sugestões para a agenda cultural da capital paraense ao longo de 2025. “Um dos pontos mais importantes da minha vinda a esta reunião foi o esclarecimento, a informação. Eu parto do pressuposto de que todos nós temos o direito de saber o que está acontecendo, e foi isso que aconteceu. É perceptível que apenas uma minoria das pessoas presentes tinha noção da dimensão da COP. Então, saio feliz por essa oportunidade de ouvir e, sobretudo, de falar, percebendo que há um movimento dos fazedores de arte, dos fazedores de cultura e, obviamente, do governo e da prefeitura, para que, de forma organizada, se estabeleça um caminho para que as coisas realmente aconteçam”, avaliou a cantora e produtora cultural Sandra Duailibe.

Mapeamento - Ursula Vidal disse que já está em andamento o projeto de uma plataforma de mapeamento dos espaços culturais da capital para a realização de atividades durante a COP 30. A iniciativa auxiliará tanto o poder público quanto os fazedores de cultura no planejamento de projetos para o evento.

A titular da Secult também se colocou à disposição para novos encontros, que devem ocorrer ao longo do ano, com a perspectiva de criação de um comitê local com representantes da sociedade civil. A iniciativa visa abastecer o comitê institucional do evento e garantir o esforço necessário para que a cena cultural local esteja presente na COP 30.

“Fico muito feliz em poder participar e mostrar que a Fundação também está à disposição de todos. Esse encontro, realmente, nos trouxe mais informações, mais pontos para serem debatidos e mais contribuições. Foram levantados comentários muito interessantes, que vão contribuir bastante para que estejamos alinhados e bem organizados”, ressaltou Thiago Miranda.

Texto: Juliana Amaral - Ascom/Secult