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QUALIDADE NA ASSISTÊNCIA

Pronto-Socorro Dr. Roberto Macedo orienta a população sobre normas de atendimento

A iniciativa visa evitar na unidade demandas de pessoas que não precisem de atendimento de urgência e emergência, e podem ser atendidas nos postos de saúde

Por Governo do Pará (SECOM)
19/01/2025 10h48

PSRM adota estratégias que agilizam o atendimento de urgência e emergênciaA capacitação de profissionais para garantir um atendimento ágil e seguro à população, visando manter a qualidade na assistência, é uma das prioridades no Pronto-Socorro Dr. Roberto Macedo (PSRM), unidade de saúde do Governo do Pará situada na Avenida Augusto Montenegro, em Belém. A gestão do PSRM implementa estratégias para melhorar o fluxo do atendimento de urgência e emergência.

Em um dos treinamentos, as equipes assistenciais inseriram a participação de pacientes em atendimento, para que tivessem acesso aos protocolos da assistência e constatassem que são a prioridade em todo esse processo.

Com a equipe sempre preparada para a assistência, conforme protocolo específico de urgência e emergência, o Pronto-Socorro adota o tempo de atendimento preconizado pela Classificação de Risco, que orienta sobre a espera pelo atendimento médico sem prejudicar o motivo da busca pelos serviços.

Além da participação dos pacientes, há orientações diárias para que população entenda quando deve procurar a unidade de saúde, referência também em média e alta complexidade, oferecendo cirurgias pediátrica, geral, vascular e torácica.

Acolhimento - A supervisora de Atendimento do Pronto-Socorro, Suellen Alves, destaca a importância de orientar a população sobre o atendimento em um Pronto-Socorro. “Esclarecermos que o nosso atendimento é baseado em Acolhimento de Risco, por isso é importante que a população compreenda a nossa dinâmica de classificação, e que esta pode mudar rapidamente conforme a peculiaridade de cada caso. Isso é essencial para promover um atendimento humanizado e eficiente”, explica a assistente social.

Ela reforça que as informações sobre o atendimento e as orientações relativas aos protocolos previnem mal-entendidos, reduzindo o tempo de espera e melhorando a qualidade do atendimento.

“De modo geral, quando as pessoas estão informadas procuram assistência na rede de saúde apropriada ao seu caso, permitindo que suas demandas sejam atendidas de forma mais rápida e eficaz. Por isso, estamos cada vez mais empenhados em prestar esse serviço de informação à população, pois quando os usuários são bem orientados, eles se sentem mais confiantes para buscar a ajuda necessária, sabendo que serão assistidos. Isso contribui para um ambiente mais organizado e eficaz, beneficiando tanto os usuários quanto as instituições que prestam o atendimento”, acrescenta Suellen Alves.

Sandra Maria de Ferreira, moradora de Icoaraci (distrito de Belém), está no PSRM acompanhando a mãe, que chegou ao Pronto-Socorro na manhã de sábado (18). Segundo a acompanhante, a paciente de 72 anos precisava de atendimento de emergência. “Além de vômitos e dores de cabeça, minha mãe estava confusa e não reconhecia algumas pessoas. A gente ouve falar que esses são sintomas de AVC (Acidente Vascular Cerebral), então já trouxe minha mãe direto a este hospital, que é onde essas emergências são atendidas na nossa região, e onde devemos ir apenas nessas horas de urgência para não atrapalhar o atendimento de casos graves. O caso da minha mãe, por exemplo, é grave, porque até o médico está suspeitando de AVC. Estamos só aguardando os exames para a confirmação”, diz a acompanhante.

Serviços oferecidos - Entregue pelo Governo do Pará há oito meses, o PSRM já realizou 265.345 atendimentos de urgência e emergência a pacientes que residem nos bairros do entorno da Avenida Augusto Montenegro, nos distritos de Belém (Outeiro e Icoaraci) e demais municípios da Região Metropolitana.

Pacientes encaminhados do interior do Estado para tratamento clínico e cirúrgico – nas especialidades pediatria e cirurgias geral, vascular e torácica -, também são atendidos na unidade, que oferece ainda exames complexos de imagem, e já registrou 2.695 internações e 1.098 cirurgias de média e alta complexidade, incluindo procedimentos em oncologia, feitos no PSRM devido à urgência dos casos.

Entre maio e dezembro do ano passado, o PSRM atendeu 46.659 pessoas, resultando em 2.447 internações e 986 cirurgias. A taxa de ocupação, nesse período, ficou em 95%, evidenciando a alta demanda.

Douglas Uchôa, residente no Bairro do Una (entre Belém e Ananindeua), chegou há sete dias ao hospital com crises intensas de refluxo e vômito. Ele foi submetido à Classificação de Risco como “paciente amarelo”, que se refere a atendimento de urgência. O paciente foi internado para tratamento de doença renal.

“Cheguei achando que estava só com gastrite, porque estava tendo dores no estômago, vômitos e refluxo. Esperei o tempo necessário, conforme orientações da enfermeira. Fui atendido, fiz exames e os médicos descobriram que o meu problema é renal. Já estou fazendo até hemodiálise. O Pronto-Socorro está me atendendo muito bem. Só ouvia falar que o hospital era bom. Me surpreendi com o atendimento e a estrutura”, conta Douglas.

Classificação de Risco - O protocolo do Ministério da Saúde (MS) utiliza as seguintes cores para classificação do atendimento e tempo de espera:

- Vermelho: atendimento deve ser feito em caráter de emergência, o mais imediatamente possível

- Amarelo: atendimento deve ser feito com urgência

- Verde: menor urgência

- Azul: caso não urgente

Quando procurar atendimento no PS Dr. Roberto Macedo

Em casos de dores súbitas ou intensas, tonturas ou desmaios; hemorragias; febre alta; vômitos persistentes e convulsões; alterações súbitas de consciência; dificuldade e obstrução de vias respiratórias; casos inesperados e outras situações que envolvem maior risco à saúde.

Quando procurar atendimento na Unidade Básica de Saúde (posto)

Em casos de troca de sondas; atendimento de rotina; aplicação de injetáveis e inalação; marcação de consultas; dores (ouvido, coluna, garganta); avaliação de exames laboratoriais; retirada de pontos; curativos; troca de receitas; acompanhamento de hipertensão e diabetes; realização de testes rápidos; tratar ferimentos ocorridos há mais de 6 horas e em outros casos não urgentes. Todos esses serviços estão disponíveis nos postos de saúde.

De acordo com o diretor-geral do Pronto-Socorro, Carlos Vinícius Ribeiro Quadros, os fluxos de atendimento de urgência e emergência fluem com maior agilidade para resolução das demandas de saúde quando os pacientes realmente precisam desses serviços.

“É importante que a população conheça o fluxo preconizado pelo Ministério da Saúde, que diz respeito ao atendimento de urgência e emergência em um Pronto-Socorro. É essencial que a população seja orientada, e estamos fazendo isso diariamente, pois as pessoas precisam saber onde devem buscar seu atendimento, de acordo com seu problema de saúde, para que a vinda ao PSRM não impacte negativamente na assistência ao paciente Amarelo e Vermelho, com demanda de urgência e emergência, respectivamente. Condutas e estratégias assistenciais e de organização do fluxo, incluindo orientação diária à população, estão sendo implementadas, de modo que possamos evitar superlotação do nosso Pronto-Socorro, com casos que não são urgentes ou de emergência, pois queremos trazer sempre mais celeridade e satisfação ao nosso paciente”, reiterou o gestor.

Texto: Joelza Silva – Ascom/PSRM