Plataforma de Processos Administrativos Eletrônicos gera economia de R$ 1 milhão ao Estado
Ao modernizar a gestão pública, o PAE tem impactos significativos na economia e no meio ambiente, reforçando o compromisso do Governo do Pará com a sustentabilidade
O Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Planejamento e Administração (Seplad), em parceria com a Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do Pará (Prodepa), alcançou resultados expressivos em 2024 com a plataforma de Processos Administrativos Eletrônicos (PAE). A iniciativa, que substitui os processos físicos por eletrônicos, não apenas modernizou a gestão pública, como trouxe impactos significativos para a economia e o meio ambiente, reforçando o compromisso do Pará com a sustentabilidade e a inovação.
Ao longo de 2024, a utilização do PAE gerou uma economia de cerca de R$ 1,2 milhão aos cofres públicos. Esse resultado é reflexo da redução de custos associados à impressão, transporte e armazenamento de documentos físicos, e também do tempo de tramitação, garantindo maior agilidade e eficiência aos serviços públicos.
“Os números expressivos mostram o impacto positivo do PAE não só para o serviço público, como para o meio ambiente. Além de preservar milhares de árvores que seriam utilizadas na fabricação de papel, a utilização do PAE evita o descarte de tinta e outros componentes químicos na natureza, provenientes do processo de impressão. Isso reforça o compromisso do Governo do Pará com a preservação ambiental, mostrando que avanços tecnológicos e conservação podem caminhar lado a lado. Somente em 2024, a plataforma do PAE, tanto nas versões 3.0 quanto 4.0, possibilitou que o Estado economizasse cerca de R$ 1,2 milhão, destinando esse recurso para áreas prioritárias, como educação, saúde e segurança”, explicou Gabriel Perez, secretário-adjunto de Modernização e Gestão Administrativa da Seplad.
Reforço ambiental - Na área ambiental, o impacto é ainda mais expressivo. A transição do armazenamento em papel para o digital preservou mais de 3 mil árvores somente em 2024, o equivalente a mais de 64 mil resmas. A iniciativa não apenas contribui para a conservação da biodiversidade, mas também reforça o papel das florestas como aliadas no combate às mudanças climáticas, ponto crucial no ano que Belém sediará a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30).
“A realização da COP 30 em Belém posiciona o Pará como referência global em sustentabilidade e preservação ambiental. Nesse contexto, o PAE se destaca como um exemplo concreto de como a modernização dos serviços públicos pode estar alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS/ONU). A economia de recursos naturais e financeiros demonstra que é possível unir inovação e responsabilidade ambiental no setor público”, esclareceu Flávia Nunes, diretora de Gestão e Logística da Seplad.
Transição - Salomão Melo, analista em Gestão Pública e um dos responsáveis pela capacitação dos servidores acerca do PAE, explicou que o “processo de transição do PAE 3.0 para o PAE 4.0 está focado em atualizar e melhorar a infraestrutura, praticidade e a experiência do usuário. A mudança envolve melhorias tecnológicas que visam integrar novas funcionalidades e facilitar o uso da plataforma, tanto para os servidores públicos quanto para os cidadãos. Isso inclui uma revisão nos fluxos de trabalho, maior digitalização de processos e o uso de ferramentas mais modernas para a gestão de processos administrativos. Seguimos em tratativas para implantação e implementação nos demais poderes, Legislativo e Judiciário, estaduais”.
Atualmente, o PAE é utilizado por 81 órgãos estaduais. Em 2023, o Governo do Pará iniciou o processo de transição total da versão 3.0 para a versão 4.0. Desde novembro de 2024, os processos só poderão ser cadastrados no PAE 4.0. Os processos criados no PAE 3.0 seguirão o fluxo até serem arquivados.
Celeridade - O PAE também trouxe melhorias diretas para servidores públicos e população em geral. A tramitação de documentos passou a ser mais ágil e acessível, promovendo transparência e segurança jurídica nos processos administrativos. Os servidores, por sua vez, contam com uma ferramenta moderna, que facilita as atividades diárias, otimizando o atendimento às demandas dos cidadãos.
“Com a implantação do PAE houve uma economia expressiva, reduzindo os gastos públicos e, consequentemente, contribuindo para a preservação de mais árvores, o que favorece a conservação da biodiversidade e dos ecossistemas naturais do Pará. O PAE também teve um impacto positivo no meio ambiente, especialmente na economia de árvores, ao reduzir o uso do papel e adotar processos digitais. Entre os anos de 2019 e 2023, o PAE ajudou a reduzir o consumo de papel em milhões de folhas. É importante destacar que, ao adotar esse sistema, reforçamos nosso compromisso com a sustentabilidade, não apenas reduzindo o impacto ambiental com a economia de papel e tinta, mas também facilitando o acesso dos cidadãos aos serviços públicos”, reforçou Maria de Belém Soares, coordenadora de Treinamento, Desenvolvimento e Sustentabilidade da Semas (Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade).
Além de uma ferramenta de gestão, o PAE é um símbolo do compromisso do Pará com um modelo de governança que une desenvolvimento, eficiência e responsabilidade socioambiental, beneficiando as gerações atuais e futuras.
Entre 2019 e 2024 foram economizadas cerca de 270 mil de resmas e mais de 135 milhões de folhas de papel, o que corresponde a mais de 13 mil árvores preservadas, permitindo que o Estado tivesse uma economia de cerca de R$ 5 milhões. (Contribuição da Ascom/Semas)
