Hospitais Regionais no Pará geram empregos e contribuem para consolidar carreiras profissionais nos municípios
Com oferta de trabalho desde o início da construção, os hospitais mantidos pelo governo do Estado oferecem oportunidades em diferentes níveis de atuação
Os hospitais regionais que integram a rede de saúde pública do Governo do Pará, garantindo o acesso gratuito a serviços de média e alta complexidade, além do atendimento ambulatorial e de urgência e emergência, também desempenham outro importante papel social: geram empregos, diretos e indiretos.
Na Região Metropolitana de Belém, o Hospital Regional Dr. Abelardo Santos, a maior unidade da rede pública estadual, localizada no Distrito de Icoaraci, funciona desde 2019, e atualmente agrega diretamente 2 mil profissionais, integrantes de um quadro funcional responsável por quase 450 mil atendimentos só no primeiro semestre de 2024.
A secretária de Estado de Saúde Pública, Ivete Vaz, ressalta que a implantação dos Hospitais Regionais contribui para a geração de emprego desde a etapa inicial. “Além de gerar emprego com as obras de construção e instalação de equipamentos, o que exige profissionais de diversas áreas, após prontos os hospitais abrem processos seletivos para a contratação de profissionais de saúde, tanto de nível médio como superior, sendo, portanto, uma excelente oportunidade para a população local”, disse frisa a titular da Sespa (Secretaria de Estado de Saúde Pública).
Além do Hospital Abelardo Santos, a atual gestão estadual entregou e mantém mais oito hospitais regionais nos municípios de Castanhal, Itaituba, Capanema, Abaetetuba, Ourilândia do Norte, Rio Maria e Oriximiná, e ainda no Distrito de Castelo de Sonhos, que pertence à Altamira, a 1.047 quilômetros da sede municipal.
Voltar às raízes - Para a população local, os hospitais regionais representam o acesso a serviços de saúde de qualidade, de consultas a cirurgias complexas, e também oportunidade de desenvolver uma carreira profissional sólida e perto da família. A nutricionista Glenda Araújo Printes atuou em Manaus (capital do Amazonas), mas encontrou no Hospital Regional em Oriximiná o emprego que precisava para voltar e se estabelecer em seu município.
“Eu morei dez anos em Manaus, trabalhei, estudei e me formei em Nutrição, e retornei agora com essa grande oportunidade. É magnífico trazer essa nova experiência para as pessoas daqui, porque a gente que vai para outra cidade pensa ‘não vou voltar para Oriximiná porque não tem emprego’. Agora está diferente. Agora, que tem uma estrutura, vamos precisar de novos profissionais”, garante Glenda Printes.
Segundo a nutricionista, a criação de postos de trabalho com o funcionamento dos hospitais regionais permite a pessoas que nasceram nesses municípios uma vida profissional em seu local de origem, ganhando estabilidade familiar, servindo à comunidade local e contribuindo para o desenvolvimento da região.
“É importante que a cidade também tenha esses investimentos para a área da saúde porque as pessoas se formam num local e vão para outras cidades, mas não voltam para Oriximiná. É necessário que a gente tenha esse pensamento que aqui precisamos ajudar, precisamos oferecer apoio”, reitera Glenda Printes.