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Técnicos da CBF analisam gramado do Estádio Olímpico do Pará

Por Redação - Agência PA (SECOM)
19/10/2015 17h56

Dois técnicos do projeto Gramado, da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), começaram nesta segunda-feira (19) o trabalho de pesquisa no Estádio Olímpico do Pará, o Mangueirão. A meta, segundo informou o técnico Antonio Sergio de Souza Quirino, é buscar a padronização para todos os gramados de estádios que atendem os jogos das séries A e B do Campeonato Brasileiro. O trabalho de pesquisa inclui 43 campos.

O Mangueirão é um dos primeiros estádios a receber a visita dos técnicos, que começaram o trabalho pelo levantamento topográfico. A secretária de Estado de Esporte e Lazer, Renilce Nicodemos, a diretora do estádio, Cláudia Moura, e o engenheiro agrônomo Raimundo Mesquita receberam os dois técnicos. Ainda não há prazo definido para a entrega dos relatórios técnicos.

As dimensões do gramado, do campo de jogo, redes e demais componentes do local estão dentro do padrão oficial, porém, se houver necessidade de alterações, elas serão feitas. Sobre o gramado, Raimundo Mesquita explicou que existe uma linha de trabalho direcionada exclusivamente para o local. A variedade da grama é Bermuda Tifton, no centro, e no entorno, é a grama Esmeralda. O sistema de irrigação é automatizado e tem pequenas válvulas que jogam água em graus de rotação diferenciados. Por baixo do tapete verde existe ainda uma camada de 15 centímetros de areia grossa do tipo 2.

“Todas essas informações serão repassadas à CBF. A Seel espera colaborar com o estudo e, se for para melhorar o local, receberemos com grande honra”, disse o engenheiro responsável pelo gramado do Mangueirão. O trabalho dos técnicos Antonio Sergio Quirino e Elias Pereira segue nesta terça-feira (20).

Ainda sobre o gramado, Raimundo Mesquita quer aproveitar uma folga no calendário de jogos do Mangueirão para começar o trabalho mais aprofundado de recuperação do gramado com uso de máquinas que vão revirar o solo e deixá-lo mais apropriado para receber a irrigação de forma mais eficaz. “Queremos agendar esse trabalho. Vamos ver se conseguiremos fazer até o final do ano já visando os jogos de 2016”, disse o agrônomo.