Alunos de Marituba vivenciam educação ambiental no Refúgio de Vida Silvestre Metrópole da Amazônia
Durante a atividade, foi utilizada a metodologia “Educando com Arte na Floresta”, que combina teatro e educação para aproximar os participantes do meio ambiente
Cerca de 30 alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Laura Freire de Oliveira Falcão, de Marituba, participaram de uma experiência única de educação ambiental nesta quarta-feira (27), no Refúgio de Vida Silvestre Metrópole da Amazônia, que é uma Unidade de Conservação (UC) do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Pará (Ideflor-Bio). A visita integrou o Projeto “Teatro na Floresta”, desenvolvido pelo Instituto Amigos da Floresta Amazônica (Asflora).
Os estudantes percorreram a Trilha da Seringueira, um espaço de conservação ambiental que alia aprendizado e lazer. Durante a atividade, foi utilizada a metodologia “Educando com Arte na Floresta”, que combina teatro e educação para aproximar os participantes do meio ambiente. Por meio de personagens inspirados na fauna, flora e cultura amazônica, o projeto busca promover uma conexão emocional e educativa com a natureza.
“A trilha oferece mais do que conhecimento, ela cria uma experiência sensorial e emocional que reforça a importância de preservar o meio ambiente”, destacou o gerente da Região Administrativa de Belém do Ideflor-Bio, Júlio Meyer, responsável pela gestão do Refúgio. Ele também ressaltou a relevância do espaço como um laboratório vivo para práticas de educação ambiental.
Aprendizagem - Os alunos foram envolvidos em discussões sobre temas essenciais para a conservação, como o papel dos agentes dispersores de sementes, a importância das abelhas sem ferrão na polinização e o manejo sustentável dos recursos naturais. A abordagem lúdica e interativa despertou o interesse dos participantes, contribuindo para uma compreensão mais profunda e significativa dos assuntos tratados.
A diretora social da Asflora, Josiane Mattos, explicou que o projeto também está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), especialmente o ODS 4 (Educação de Qualidade) e o ODS 13 (Ação Contra a Mudança Global do Clima). “Ao unir arte e educação, estamos formando cidadãos mais conscientes sobre o impacto das suas ações no meio ambiente. É gratificante ver como as crianças se envolvem e se conectam com a mensagem”, afirmou.
Continuidade - Esta foi a segunda escola de Marituba a participar do projeto “Teatro na Floresta”, consolidando a iniciativa como uma ferramenta de grande alcance no processo de sensibilização ambiental. O Refúgio de Vida Silvestre Metrópole da Amazônia, com sua rica biodiversidade, se torna um cenário ideal para a execução dessas atividades, oferecendo uma vivência prática e inspiradora para os estudantes.
Uma das professoras responsáveis pela turma destacou o impacto positivo da atividade nos alunos. “Foi uma manhã de aprendizado único. A interação com o teatro e a trilha fez com que eles percebessem a importância da natureza e como podem contribuir para sua preservação”, relatou. Segundo ela, os alunos saíram motivados a compartilhar o que aprenderam com suas famílias e colegas.
Ao final, os participantes receberam orientações sobre como adotar práticas sustentáveis em suas rotinas e foram incentivados a explorar mais sobre o papel das unidades de conservação na proteção da biodiversidade amazônica.