Sespa promove oficina sobre qualidade da água para consumo humano
A água usada para consumo humano é um bem essencial que garante saúde e qualidade de vida à população, quando distribuída em quantidade suficiente e com qualidade. Na busca desse ideal, a Diretoria de Vigilância em Saúde e Coordenação de Vigilância Ambiental da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) e o Ministério da Saúde organizam até quarta-feira (21) um grupo de debates que discute a melhoria da água na Oficina Regional de Trabalho da Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Vigiagua), que ocorre no auditório da Fundação Cultural do Pará, em Belém.
O objetivo do encontro é capacitar os técnicos e orientar a atuação da vigilância em situações de surto de doenças transmitidas pela água. O evento reúne técnicos das Vigilâncias Epidemiológica, Sanitária e Ambiental, do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) e do Laboratório Central do Estado (Lacen) lotados no Pará.
“Aqui os Estados trocam experiências com relação a surtos por transmissão hídrica, doenças como diarreica aguda, hepatite A e outras de grande incidência. Participam dessa reunião 86 pessoas divididas entre as do Pará e advindas de outros Estados da região Norte”, diz o coordenador estadual do Programa Vigiágua da Sespa, Rodrigo Bentes.
Fernanda Queiroz, técnica de vigilância e qualidade da água para consumo humano do Ministério da Saúde, explica que essa é quinta oficina regional de trabalho. A última será no Sudeste. “A oficina vem discutir os problemas locais, reunindo representantes dos estados e municípios da área de vigilância e saúde, para discutir a forma de atuação na investigação de surtos de transmissão hídrica. A ideia é capacitar os técnicos para que possam retornar aos seus municípios e construir uma resposta integrada e a investigação de surto torne-se uma prática constante no Estado”.
Além do objetivo de articular, integrar e capacitar os profissionais da área, o objetivo final é construir uma diretriz nacional publicada pelo Ministério da Saúde que irá orientar os Estados e municípios a atuarem nesses tipos de evento de saúde pública. “Fazer investigação de surtos não é fácil, pois é necessário integrar diversas áreas e isso sem um devido treinamento fica mais difícil, por isso a necessidade desse encontro”, conclui o coordenador de vigilância de Saúde Ambiental da Sespa, Amiraldo Pinheiro.