Hospital Regional de Castanhal incentiva cuidados com a saúde da mulher e do homem
A programação enfatizou as orientações das campanhas nacionais "Outubro Rosa" e "Novembro Azul", promovendo autocuidado e elevando a autoestima dos pacientes
Os meses de outubro e novembro são dedicados às campanhas nacionais de combate aos cânceres de mama e próstata. O Hospital Regional Público de Castanhal (HRPC), na Região Metropolitana de Belém, uniu as orientações do "Outubro Rosa" e do "Novembro Azul" em dois dias de programação voltada a pacientes e funcionários.Direção do HRPC reuniu homens e mulheres para orientar sobre cuidados
Foram ofertadas palestras de conscientização sobre prevenção do câncer; sessões de massagem; auriculoterapia; autocuidado com maquiagem e limpeza de pele para mulheres, e cortes de cabelo e barbearia para homens, além de sorteios e distribuição de brindes. A campanha do HRPC teve a parceria da Associação de Apoio aos Pacientes com Câncer de Castanhal (AAPOC).
A paciente Elida Oliveira, 41 anos, residente no município de Bragança, nordeste paraense, internada para realizar exames, disse que ficou feliz em participar da programação. “Eu estava precisando desse cuidado. Fiz limpeza de pele, as sobrancelhas, e ainda aprendi algumas coisas de maquiagem. Eu já estou há mais de uma semana aqui no Hospital, e estava me sentindo destruída. Agora, levantou a autoestima”, contou Elida Oliveira.
Também foi uma oportunidade para Nielson Oliveira, 46 anos, morador do município de Curuçá (no nordeste), internado desde setembro para tratar problemas renais. Ele aproveitou para fazer a barba e cortar o cabelo. “Assisti à palestra sobre o câncer de próstata e aprendi muito. Agora, é a vez de cuidar da minha aparência, que estava debilitada. Quero dar parabéns ao Hospital por ter proporcionado tudo isso pra gente, além de nos dar o melhor atendimento”, disse o paciente.
Maria José Coutinho, 54 anos, moradora de Castanhal, falou sobre sua experiência de cura do câncer de mama. “Eu fazia todos os anos a mamografia, mas foi durante o autoexame que descobri um nódulo na mama. Corri para o médico e veio o diagnóstico. Fui encaminhada para o Regional, e aqui fui muito bem acolhida. Recebi o melhor tratamento até a retirada da mama. Hoje, ainda faço acompanhamento, mas quero deixar aqui o meu recado de que é importante se cuidar, e que o câncer tem tratamento e cura”, contou Maria José.
Diagnóstico precoce - A coordenadora Estadual de Atenção Oncológica, da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), Patrícia Martins enfatizou a importância da campanha para incentivar o diagnóstico precoce dos cânceres de mama e próstata.
“Os estudos apontam que, quanto mais cedo iniciarem os tratamentos para esses tipos de câncer, maiores são as chances de cura. Por isso, é de suma importância a realização de campanhas como essa. O HRPC é um dos grandes diferenciais na rede de assistência oncológica do Estado, e vem ofertando o que tem de melhor para os pacientes da região nordeste”, informou Patrícia Martins.
O HRPC proporciona assistência de qualidade à saúde da população de 38 municípios, principalmente do nordeste paraense, garantindo atendimento de média e alta complexidade, com ênfase em oncologia.
“Desde o início são oferecidos serviços de oncologia clínica e cirúrgica, internação, serviço de endoscopia, laparoscopia, diagnóstico por imagem e quimioterapia, entre outros serviços essenciais para a jornada oncológica do paciente”, explicou a coordenadora de Oncologia, enfermeira Samara Carvalho.
“A campanha foi articulada com o objetivo de avançarmos, cada vez mais, no acesso à informação e, consequentemente, ao diagnóstico precoce dos cânceres de mama e próstata, o que permite maiores chances de tratamento e cura. Nosso time se dedica diariamente para proporcionar aos pacientes oncológicos a melhor experiência possível, e esse evento demonstra o nosso compromisso com a população”, reiterou a diretora-geral do HRPC, Patrícia Hermes.
O HRPC é um dos hospitais públicos mantidos pelo Governo do Pará, por meio da Sespa. A gestão é de responsabilidade da Associação de Saúde, Esporte, Lazer e Cultura (ASELC).
Texto: Patrícia Baía - Ascom/HRPC