Alunos da EETEPA Vilhena Alves vencem prêmio de R$ 20 mil com projeto socioambiental
Estudantes desenvolveram o Ecoinovação, o carro chefe do projeto 'BiofertAçaí' que dá destino adequado e reaproveita os resíduos do açaí
Estudantes dos cursos técnicos de Meio Ambiente e Administração da Escola de Ensino Técnico do Pará (EETEPA) Vilhena Alves conquistaram, na última sexta-feira, 15, o prêmio “Ver o Impacto”, promovido pelo Parque de Ciência e Tecnologia (PCT) Guamá, em Belém.
Os alunos participaram da disputa por meio da Incubadora de Produtos e Serviços da Bioeconomia Amazônica, que apresentando um projeto inovador que garantiu a vitória e um prêmio final de R$ 20 mil. O “BiofertAçaí” que tem a finalidade de destinar, de forma adequada, os resíduos do açaí, auxiliando para uma agricultura de baixo carbono.
A premiação é uma iniciativa do programa Coalizão pelo Impacto, que reuniu entidades públicas e privadas em busca de soluções inovadoras para desafios sociais e ambientais. O programa foi estruturado em três fases, onde a última, intitulada de “Ver-o-Dindin” premiou ao todo três projetos dinamizadores de negócios de impacto.
“O nosso biofertilizante oferece uma série de benefícios ambientais e econômicos, uma vez que ao impedir que carbono seja liberado na atmosfera, ajuda a combater as mudanças climáticas e promove a bioeconomia da Amazônia. além de contribuir para a preservação da floresta ao valorizar, economicamente, os resíduos do açaí e transformá-los em insumos valiosos para a agricultura. Estamos felizes com o reconhecimento e com premio” afirmou a professora e coordenadora do projeto, Kátia Garcez.
Para Elenilde Gonçalves, ex-aluna da Eetepa, formada no curso técnico em administração e hoje mentora do projeto, receber o prêmio é um estímulo para continuar se dedicando aos estudos. “É gratificante saber que nosso produto, entre tantos outros, foi reconhecido como um exemplo de solução ambiental, mostrando que nosso esforço para ter no reaproveitamento do caroço do açaí realmente faz a diferença para sociedade” destaca.
Marina Gentil, estudante do curso técnico de Meio Ambiente afirma que a conquista trará visibilidade e apoio para os estudantes que participam da Incubadora. “O premio não vem só trazer um suporte financeiro para os estudantes que participam do projeto, mas vem ressaltar a importância dos trabalhos que são concebidos usando recursos do nosso cotidiano e que seriam descartados. Estou feliz em fazer parte da elaboração do biofertilizante” afirma.
Texto de Carla Couto/ Ascom Sectet