Ostreicultores assistidos pela Emater em Salinópolis tem produção recorde
A Associação de Agricultores, Pescadores e Aquicultores do Rio Urindeua (Asapaq), em Salinópolis, nordeste do Estado, comemora este ano uma produção recorde de quase 70 mil ostras. O cultivo é acompanhado e orientado em todas as etapas pelo escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater). Ao todo, doze famílias desenvolvem a atividade. A produção será destinada quase que exclusivamente ao abastecimento do mercado local, considerando o perfil do município, cuja economia está alicerçada no turismo, movimentado pelos veranistas, rede hoteleira, restaurantes e similares.
Segundo Paulo Nunes, técnico em Aquicultura e chefe do escritório local da Emater em Salinópolis, “a atividade vem sendo acompanhada pela Emater desde as primeiras tentativas de engorda das ostras, em 2006”. Ele explica que as ostras são desenvolvidas a partir das sementes, que são adquiridas no município de Curuçá, já que não há ocorrência destas com frequência no rio da comunidade. “Elas são desenvolvidas em estruturas conhecidas como mesa fixa com travesseiros”, explica Nunes.
No início da criação da Asapaq, a ostreicultura era uma atividade secundária. Predominava entre as famílias o cultivo da mandioca e do feijão. “Hoje é o contrário. A ostreicultura mudou a vida das famílias que desenvolvem essa atividade”, referenda a presidente da Asapaq, Maria José Silva.