Governo do Pará reestrutura centro cirúrgico do Hospital Público Galileu
Após 10 anos de funcionamento, Estado moderniza a estrutura física da unidade, ampliando a eficiência dos procedimentos oferecidos aos usuários
Os investimentos do Governo do Pará na rede de saúde pública avançam na Região Metropolitana de Belém com a reestruturação de instalações e aquisição de novos equipamentos, destinados a aperfeiçoar o atendimento no Hospital Público Estadual Galileu. Após quatro meses de obras, a unidade referência em atendimento trauma-ortopédico no Pará recebe este mês, um centro cirúrgico com duas salas totalmente revitalizadas, proporcionando um ambiente que atende às legislações vigentes, e que resultará em mais segurança e qualidade no serviço ofertado aos pacientes.O novo centro cirúrgico elevará a qualidade dos serviços já oferecidos à população
O novo espaço vai permitir procedimentos de osteossínteses (para estabilização óssea), alongamento ósseo, tenorrafias (reparos de tendões) e neurorrafias (reparos de nervos), além de cirurgias urológicas e procedimentos de traqueia. A estrutura foi planejada para que todas essas especialidades sejam oferecidas com segurança e qualidade. O atendimento na unidade é referenciado pela Rede Estadual de Regulação.
“O Governo do Pará vem avançando na construção, modernização e reconstrução dos espaços públicos. Na saúde, esses investimentos são de fundamental importância para garantir a redução de filas de espera e aumentar a qualidade e segurança de pessoas atendidas pelos SUS (Sistema Único de Saúde ). O centro cirúrgico repaginado no Hospital Galileu trará todos esses benefícios aos usuários, elevando ainda mais a qualidade no serviço que já é oferecido, sendo um dos melhores hospitais do Brasil com certificação nacional”, observou Edney Pereira, secretário-adjunto de Gestão Administrativa da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).
Reestruturação - Com 10 anos de funcionamento, o centro cirúrgico já apresentava desgaste, o que poderia comprometer a segurança e a eficiência dos procedimentos. “Foi trocado o piso, refrigeração e paredes, reforma essencial para garantir um ambiente mais seguro e adequado para procedimentos cirúrgicos, Foi preciso uma breve adequação para um espaço menor na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), onde operamos com apenas uma sala de cirurgia. Agora, retomamos o centro cirúrgico principal, restaurando a capacidade máxima e condições apropriadas”, informou a coordenadora Kamila Rosa.
Com o centro cirúrgico reestruturado, o HPEG ganha a capacidade de realizar até 278 cirurgias por mês. “Durante a reforma, nossa capacidade estava reduzida em aproximadamente 50%, limitando o número de procedimentos. Com o centro cirúrgico novamente funcional, conseguimos atender à demanda completa, melhorando o fluxo de cirurgias e reduzindo tempos de espera”, ressaltou Paula Jaredde, gerente Assistencial do Hospital Galileu.
Os procedimentos cirúrgicos na unidade são totalmente gratuitos, via SUS. Os pacientes são encaminhados pela Regulação Estadual. O Galileu é retaguarda de vítimas de traumas, e conta com uma equipe de médicos, fisioterapeutas, assistentes sociais, enfermeiros, psicólogos, nutricionistas e demais profissionais de saúde.
Eficiência - “O HPEG completou em 2024 dez anos de funcionamento. A reforma foi fundamental para modernizar a estrutura física e atender de forma mais eficaz o nosso paciente. Antes de acabar o ano teremos mais investimentos em equipamentos na unidade. Nossa equipe busca o aprimoramento para sempre inovar nos procedimentos e no atendimento ao usuário. Tudo atrelado à humanização necessária para aliviar o peso do ambiente. Somos Acreditados nível 3 ONA, e pautamos todo o trabalho nas Metas Internacionais de Segurança do Paciente”, reforçou a diretora Executiva do HPEG, Liliam Gomes.
O Hospital Público Estadual Galileu, administrado pelo Instituto de Saúde e Social da Amazônia (ISSAA), em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), é referência na rede pública de saúde estadual para tratamentos de lesões na traqueia e traumas.
Texto: Roberta Paraense - Ascom/HPEG