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Poli Metropolitana alerta sobre as consequências severas do diabetes

Diretora técnica da Policlínica, Camylla Rocha observa que a falta de controle da doença traz consequências graves, a exemplo das amputações

Por Ascom (Ascom)
13/11/2024 14h38

No mês em que se faz um alerta mundial sobre o combate ao Diabetes, a Policlínica Metropolitana, em Belém, orienta a população quanto aos riscos da doença, que pode ser controlada com a devida adesão ao tratamento e com a prática de atividades saudáveis no cotidiano. Por se tratar de uma enfermidade progressiva, o diabetes fora de controle vai muito além da amputação, que pode ser uma consequência grave, porém, não é a única. A doença pode trazer complicações renais, cardiovasculares, neurológicas e na visão de quem é acometido. 

A médica Camylla Rocha, diretora técnica da Policlínica Metropolitana, alerta quanto aos desdobramentos da falta de acompanhamento da enfermidade. “O diabetes mal controlado pode causar uma série de problemas. Um deles é a retinopatia diabética. Trata-se de danos aos vasos sanguíneos dos olhos, que podem levar à cegueira”, explicou a médica. “Outra implicação é a nefropatia diabética. Ou seja, o comprometimento dos rins, que pode evoluir para insuficiência renal”, apontou.

Camylla Rocha também destaca a neuropatia diabética. São os danos aos nervos, especialmente nas extremidades, levando a perda de sensibilidade e, em casos graves, necessidade de amputação. Também considerada preocupante, a falta de controle do diabetes pode causar problemas cardiovasculares. “O diabetes aumenta o risco de infarto, do AVC e de outras doenças do coração. Por isso, é fundamental que os pacientes sigam o tratamento e façam exames regulares para evitar o avanço dessas complicações”, frisou.

Alerta

Como forma de alertar a sociedade, o Dia Mundial de Combate ao Diabetes, datado em 14 de novembro, traz à tona um lembrete para a conscientização a respeito da doença, evidenciar a importância da prevenção e a orientação em favor da adesão do tratamento disponível gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

“No Dia Mundial do Diabetes, reforçamos a importância de buscar orientação e realizar exames periódicos para diagnóstico e controle da condição. O SUS está ao lado da população, oferecendo consultas, exames, medicamentos e suporte contínuo. Procure a unidade básica de saúde mais próxima do seu domicílio e cuide de sua saúde. O diabetes, quando bem monitorado, permite uma vida plena e saudável”, enfatizou a médica.

Suporte

Criada com o objetivo de ser uma Central de Diagnóstico do Pará, a Policlínica Metropolitana, estrategicamente localizada em um dos maiores corredores de tráfego da capital, na avenida Almirante Barroso, disponibiliza aos paraenses, de todas as regiões do estado, atendimento de saúde em 26 especialidades médicas. A unidade não trata explicitamente do Diabetes, no entanto, mantém recursos para o diagnóstico e acompanhamento de agravos e complicações relacionadas ao mal.

“Temos consultas nas especialidades de endocrinologia, oftalmologia, cardiologia, neurologia, suporte nutricional e psicossocial. Além disso, disponibilizamos exames laboratoriais e de imagem de rotina e complementares”, completou a diretora técnica.

Serviço:

Gerenciada pelo Instituto de Saúde Social e Ambiental da Amazônia (ISSAA), a Poli Metropolitana é uma unidade do Governo do Estado que oferece atendimento 100% gratuito. A Atenção Primária é a porta de entrada dos serviços SUS de caráter eletivo. A partir da necessidade de especialistas, a UBS direciona-o à regulação do município ao qual ele é domiciliado e na sequência - e mediante a disponibilidade no Sistema Estadual de Regulação, é confirmado e emitido o comprovante de agendamento com a hora e data agendado pela Policlínica.