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TRANSIÇÃO ENERGÉTICA

Arcon homologa tarifa de movimentação de gás natural para Usina Termoelétrica de Portocém

Empreendimento terá capacidade de 1,6 gigawatts (GW) de potência, um dos maiores do país

Por Dayane Baía (ARCON)
31/10/2024 18h05

A Diretoria Colegiada da Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos do Estado do Pará (Arcon), formada pelo diretor-geral Fabricio Costa, o diretor de Normatização e Fiscalização Patrick Mello e o diretor de Controle Tarifário e Financeiro Waldemar Frazão, realizou reunião ordinária nesta quinta-feira, 31, na sede da instituição.

Entre os temas tratados estavam os avanços para o mercado de gás natural paraense. A Diretoria Colegiada aprovou a tarifa de movimentação do gás natural proposta em contrato entre a Companhia Gás do Pará, distribuidora do combustível, e o cliente Portocém Geração de Energia S.A. A Usina Termoelétrica a gás natural terá capacidade de 1,6 GW de potência, quando estiver em operação, em Barcarena.

Fabricio Costa destacou o trabalho técnico realizado pelas equipes da Arcon. “É um momento importante para o desenvolvimento da cadeia do gás natural no Pará. Como agência reguladora, a Arcon possui a competência de acompanhar as negociações entre os diferentes agentes do segmento como a distribuidora e os clientes”, afirmou o diretor geral.

Para definir a tarifa são aplicados parâmetros e metodologia que considera a previsão anual de movimentação em metros cúbicos. “Os estudos levam em conta critérios como as eventuais despesas de compressão, liquefação, descompressão e regaseificação do gás natural, observando o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos”, pontuou o diretor de Controle Financeiro e Tarifário, Waldemar Frazão.

As atribuições da Arcon na cadeia do gás natural também incluem regulamentar o serviço concedido e fiscalizar a prestação. “O trabalho visa a garantia da boa qualidade do serviço, que atualmente atende mercado livre, com consumidores de, no mínimo, 500.000 m³ de gás natural por dia. No Pará, a legislação aplicável é estabelecida pelo decreto estadual nº 3.651/2024”, explica o diretor de Normatização e Fiscalização, Patrick Mello.

O mercado de gás natural paraense começou a operar em fevereiro de 2024 atendendo inicialmente o setor industrial do alumínio, em Barcarena. Desde então, avança na transição energética com a substituição de combustíveis fósseis por uma alternativa menos poluente.