Polícia Civil realiza operação 'Outubro da inclusão' na Região Metropolitana de Belém
Iniciativa resultou na instauração de 50 inquéritos policiais, e investiga casos de discriminação e atua na defesa dos direitos da Pessoa com Deficiência
A Polícia Civil do Pará, por meio da Delegacia de Proteção à Pessoa com Deficiência (DPPcD), vinculada à Diretoria de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAV), realizou a operação “Outubro da Inclusão”, na Região Metropolitana de Belém.
A operação ocorreu durante este mês de outubro com o principal objetivo de reforçar o compromisso com o atendimento adequado às pessoas com deficiência, e contribuir para reduzir a discriminação contra elas.
A ação finalizou, na segunda-feira (28), e resultou na instauração de 50 inquéritos policiais. Neste ano de 2024, a Delegacia de Proteção à Pessoa com Deficiência já registrou cerca de 350 ocorrências.
O diretor da DPPcD, delegado Guilherme Gonçalves destaca que "a ação representa o compromisso da Polícia Civil do Pará e da Delegacia de Proteção à Pessoa com Deficiência, que é a primeira da região Norte e a terceira no Brasil, na proteção e defesa dos direitos da Pessoa com Deficiência (PcD). O propósito inicial é investigar os casos e reforçar que a discriminação e o capacitismo não possuem mais lugar em nossa sociedade”, disse o delegado.
A operação ocorreu nos bairros da Pedreira, Marambaia, Curió-Utinga, Tapanã e em outras localidades como por exemplo, as áreas de Icoaraci, Ananindeua e Marituba.
As atividades contaram com a colaboração ativa da população, através das denúncias e buscam reforçar a segurança e as ações de conscientização que destaquem a temática de grande importância.
“A execução da operação contou com o apoio do escrivão da PCPA, Adam. A participação ativa dele nas atividades, foram essenciais para que todos os esforços fossem concentrados na ação. É importante enfatizar também, a importância do Disque-Denúncia 190 e 181, que são fundamentais no combate a violência e outras práticas ilegais contra a pessoa com deficiência, que muitas vezes ocorrem de forma oculta”, reitera o delegado Guilherme Gonçalves
Texto de Raphaela Rocha, com supervisão de Lilian Guedes