Hospital Metropolitano realiza primeira cirurgia para correção de escoliose
Procedimento foi assegurado de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS)
O Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), em Ananindeua, Região Metropolitana de Belém (RMB), iniciou, nesta última semana do mês de outubro, o calendário de cirurgias para correção de escoliose idiopática, deficiência que agrega curvatura exagerada em um lado da coluna em crianças, jovens e adultos.
A primeira paciente operada foi uma menina de 16 anos, com 83 graus de curvatura torácica. Para a realização do procedimento, uma equipe composta por cerca de 20 profissionais, entre médicos, enfermeiros, além de técnicos instrumentadores, foi disponibilizada.
Nos próximos dias, novos usuários também serão operados no hospital, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). "Nós sempre buscamos melhorar nossos atendimentos e oferecer cada vez mais serviços de saúde à população. A realização desse procedimento é um exemplo disso. Para nós é muito satisfatório saber que vamos conseguir dar ainda mais qualidade de vida aos nossos pacientes garantindo também que eles tenham uma boa recuperação", disse a secretária de Saúde do Estado (Sespa), Ivete Vaz.
Cuidados avançados - Para garantir que não haja nenhum tipo de dano neurológico ou motor, as cirurgias realizadas contam com o sistema de monitorização eletrofisiológica, método que avalia as funções neuronais do paciente.
“A monitorização eletrofisiológica transoperatória é um mecanismo que usa potenciais elétricos para gerenciar a integridade das estruturas nervosas, como a medula e os nervos, garantindo a segurança e prevenindo complicações como déficits motores e sensitivos” explica a médica neurocirurgiã, Luana Veigas.
O diretor executivo do HMUE, Marcelo Azevedo, reforça que a realização das cirurgias de escoliose no Metropolitano reflete o esforço contínuo da gestão e da Sespa. “As cirurgias de escoliose realizadas no Metropolitano são resultados da vontade da gestão em fazer a diferença e da Sespa que valida e apoia essas inovações. Estamos extremamente felizes com a implementação que deve garantir mais qualidade de vida aos pacientes”, pontuou.
Escoliose no Brasil - Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), existem mais de 6 milhões de pessoas com diagnóstico de escoliose no Brasil. No mundo todo, cerca de 2% da população sofre com a doença que tem diversas causas e afeta desde crianças a idosos.
Texto da Ascom HMUE