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PROGRAMAÇÃO ESPECIAL

Vivência de jogo eletrônico e atividades artísticas fortalecem a reabilitação de usuários do CIIR 

Os pequenos reabilitandos têm em seus respectivos planos terapêuticos, enredos como o do "Super Mário" e "Divertidamente"; além de Oficinas de Slaime e Pintura

Por Pallmer Barros (CIIR)
16/10/2024 16h24

De uma forma lúdica, o Centro Integrado de Inclusão e Reabilitação (CIIR), em Belém, realiza em suas unidades de saúde pública, no Núcleo de Atendimento ao Transtorno do Espectro Autista (Natea) e no Centro Especializado em Reabilitação (CER IV), terapias ao modo diversificado de temas voltados ao mundo das animações, com atividades que integram à programação alusiva ao mês em que é celebrado o “Dia das Crianças” – anualmente dia 12 de outubro. 

Os pequenos reabilitandos têm em seus respectivos planos terapêuticos, enredos como o do "Super Mário" e "Divertidamente"; além de Oficinas de Slaime e Pintura. Na área aquática da instituição, em piscina aquecida, o CER IV conduz a terapia de estimulação precoce. 

"No Natea, cada sala escolhe os personagens baseados no perfil de cada usuário, respeitando suas características. São atividades que trabalham diversos aspectos na criança, principalmente, a socialização, objetivo bastante inserido no cronograma de reabilitação de quem é diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA)", explica Vanessa Teixeira, coordenadora Assistencial do Natea. 

Para tanto, no Natea, a unidade oportunizou o CineNatea; circuito psicomotor; vídeo game; jogos educativos; karaokê; produção de massinha e slime. A sala Intensiva 1 esteve entre os ambientes com atividades diferentes do habitual. 

"Oportunizamos a dois usuários que têm um repertório um pouco maior, tanto habilidades sociais quanto cognitivas, a Oficina de Slime, que consiste em misturar materiais. Visa-se a interação e habilidade social entre os participantes. Ainda, conseguirem pegar em texturas diferentes, proporcionando o sensorial que, às vezes, é abalado quando não conseguem pegar em certas texturas", explicou a terapeuta Aba, Patrícia Teles.

A pedagoga explica ainda que a utilização de Slime proporciona acesso à coordenação motora e potencializa a agilidade do raciocínio até o segmento de instrução. "Quando o terapeuta pede para pegar a cola e misturá-la com o bicarbonato, são segmentos de instruções que os reabilitandos fazem, trazendo o raciocínio lógico também para dentro dessa atividade, esperando a criatividade, além da parte sensorial deles, então, tudo isso é trabalhado. Importante a participação em equipe das crianças, pois aprimora a socialização".

Enquanto isso, na sala de Psicomotricidade, o "Super Mário" foi o tema atrativo do dia de terapia. Conduzido por Berg Júnior, profissional de Educação Física, o circuito psicomotor teve o objetivo de "adequar a coordenação motora fina e grossa, equilíbrio corporal e segmento de instrução, que faz a criança compreender passar debaixo dos obstáculos postos, esperar os três segundos para entrar no túnel e mais cinco segundos para sair; os 20 segundos em cima de um equipamento como o trampolim, sendo desta forma, realizar os comandos da atividade sem a resistência".

O profissional complementa que este segmento de instrução é importante para o desenvolvimento de habilidades e o cognitivo da criança. "Portanto, todas essas habilidades planejadas, conseguimos trabalhar por meio do circuito usando a ludicidade do tema Super Mario".

Participando do circuito psicomotor que simula as fases do jogo “Super Mário”, o reabilitando Miguel Reis, de 8 anos, potencializou nesta quarta-feira, 16, ainda mais o seu desenvolvimento se divertindo, ganhos clínicos pontuados pela mãe, Ediane Gama, 39 anos.

"Todas as tarefas postas ajudam bastante o Miguel, como, subir os degraus de escadas: ele tem bastante resistência para subir, descer e, agora, vai certamente enfrentar o medo. O meu filho tem progredido a cada dia de acompanhamento. Agradeço ao Governo do Pará por promover uma política pública ao atendimento excelente para o TEA". 

Estrutura - O CIIR é referência no Pará na assistência de média e alta complexidade às Pessoas com Deficiência (PcD) visual, física, auditiva e intelectual. Os usuários podem ter acesso aos serviços do Centro por meio de encaminhamento das Unidades Básicas de Saúde (UBS), acolhidos pela Central de Regulação de cada município, que por sua vez encaminha à Regulação Estadual. O pedido será analisado conforme o perfil do usuário pelo Sistema de Regulação Estadual (SER).  

Serviço: O CIIR é um órgão do Governo do Pará, administrado pelo Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH), em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). O Centro funciona na Rodovia Arthur Bernardes, n° 1.000, em Belém. Mais informações: (91) 4042-2157/58/59.