Adepará treina gestores que vão operar versão 2.0 do Sistema de Gestão Agropecuária
Sistema foi todo reformulado para melhorar as ações de defesa animal que estão sendo executadas pela Adepará a partir da implementação da identificação individual do rebanho bovino e bubalino
Vinte servidores de cada uma das vinte Regionais da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) que vão gerenciar os dados do novo Sistema de Gestão Agropecuária (Sigeagro) participaram, esta semana, na unidade central da Agência, em Belém, do I Treinamento para a formação de gestores do Sigeagro.
A equipe técnica, formada por fiscais, agentes e servidores administrativos lotados nas unidades foram treinados para operar o sistema, que foi todo reformulado para melhorar as ações de defesa animal que estão sendo executadas no estado pela Adepará a partir da implementação da identificação individual do rebanho bovino e bubalino, que integra um módulo específico do sistema que entra em atividade a partir de 20 de novembro.
Para detalhar o funcionamento, houve apresentação do módulo da rastreabilidade pela fiscal agropecuária médica veterinária Barbra Lopes, gerente de Rastreabilidade e Cadastro Agropecuário da Agência, que detalhou para os participantes a principal política do Governo para o setor agropecuário, executada em parceria pela Adepará, Semas e terceiro setor.
A expectativa para a atualização do novo sistema é grande e a formação da área técnica é fundamental para a difusão das informações, ressalta o diretor-geral da Adepará, Jamir Macedo. ”Nós iniciamos o treinamento da nossa equipe técnica na versão 2.0 e vamos iniciar o trabalho do Módulo Rastreabilidade. São servidores que vão nos apoiar e que vão nos auxiliar no campo, na orientação, como agentes multiplicadores da informação para que a gente possa ter difusão da informação, de como acessar o sistema, de como auxiliar o produtor rural, de como solucionar dúvidas, fazer também o elo entre o campo e a unidade central para que essas dúvidas possam ser solucionadas e para que a gente tenha o mínimo de problemas durante a atualização da versão 2.0 e a colocação do sistema em prática”, enfatizou o diretor.
O fiscal estadual agropecuário que coordena a Unidade de Sistemas da Adepará, Danilo Brito, explicou o papel que os gestores do sistema vão ter na inserção de dados durante as ações de campo. “Foi o primeiro treinamento para a formação de gestores regionais, que são aquelas pessoas que ficarão responsáveis por ser um braço do desenvolvimento do sistema no campo. Eles vão atuar não só ajudando no suporte, como validando e divulgando informações sobre o sistema. Eles vão ser portariados e vão ser pessoas que vão ser o ponto de contato entre a sede, o desenvolvimento do sistema e os colegas do campo. Eles serão porta-vozes de novidades, instruções, orientações a todos os nossos profissionais”, declarou.
Para Karine Campos, fiscal agropecuária de Eldorado dos Carajás, o sistema é bem moderno. “Essa versão mais atualizada permite o acesso do produtor pelo computador e por aplicativo também, sem que ele precise se deslocar até o escritório, e com essa nova versão ele vai poder executar isso da casa dele com mais comodidade. Estamos sendo treinados como gestores do sistema para repassar as informações para os outros servidores e atuar como um ponto focal do novo sistema nas regionais e apoiar outros colegas e produtores que vão utilizar o sistema novo”.
O treinamento trouxe a Belém servidores que atuam em alguns dos municipios com os maiores rebanhos do Estado. O agente fiscal agropecuário Samuel Bezerra trabalha em São Félix do Xingu, maior município produtor de bovinos do Brasil. “É uma ferramenta que vai ajudar o produtor a ter maior controle do seu rebanho, vai ajudar a pecuária do nosso Estado, que vai ter mais fluidez e mais agilidade em todo o processo. É fundamental o controle sanitário, desde o nascimento até o abate”, afirmou.
A identificação individual do rebanho paraense inicia oficialmente pela região sudeste do Estado, de onde veio a veterinária Renata Pereira, que atua em Redenção. “É um sistema bem completo, auto explicativo, então bem fácil de manipular e tenho certeza que a gente tem muito a ganhar com esse novo sistema. E o produtor também. Vai ser bom para as revendas também. Então, creio que alguns pontos vão ser melhorados com o passar do tempo, mas todo início de nova versão de sistema é um desafio, tanto para o servidor quanto para o produtor”.
O Sigeagro iniciou as operações no final de 2023 na versão 1.0. A versão 2.0 começou a ser desenvolvida durante o ano em curso. O novo pacote, chamado Diálogo 2.0, foi desenvolvido levando modificações sugeridas pelos usuários como produtores e servidores. “É um processo constante, nunca para de se desenvolver. E nós vamos implementando as melhorias que atendem ao produtor e ao próprio servidor”, concluiu Danilo Brito.