Atletas de projeto do Estado participam do Festival Paralímpico Loterias Caixa
O evento, promovido pelo Comitê Paralímpico Brasileiro, reuniu mais de 190 atletas do Projeto Parádesporto, do governo do Estado
Evento de alcance nacional, o Festival Paralímpico é mais uma estratégia de incentivo a atletas com deficiênciaA quinta etapa do Festival Paralímpico Loterias Caixa 2024 movimentou a manhã de sábado (21) no Ginásio da Tuna Luso Brasileira, em Belém, com a participação de mais de 190 atletas do Projeto Parádesporto, realizado pelo do Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel), em parceria com a Associação Clube Esporte Adaptado em Belém (ACEAB). O evento é nacional, promovido pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), e reuniu 120 núcleos das 27 unidades federativas, para atletas de 7 a 20 anos.
O Festival apresenta o paradesporto para crianças com e sem deficiência, e celebra duas datas comemorativas de setembro: o Dia Nacional da Luta da Pessoa com Deficiência (21) e o Dia do Atleta Paralímpico (22). Ainda será realizada a 6ª edição do evento, a segunda de 2024, no próximo dia 7 de dezembro, em celebração ao Dia Internacional da Pessoa com Deficiência - 3 de Dezembro.O evento reuniu atletas com e sem deficiência
Emoção e diversão - A titular da Seel, Ana Paula Alves, ressaltou a importância do Festival Paralímpico como ferramenta de inclusão. “Um momento lindo ver essas crianças se divertindo e praticando esporte que elas amam. Esse momento é de inclusão e diversão. Estou emocionada presenciando esse momento tão lindo, que só o esporte pode proporcionar a todos nós. Estamos na 5ª edição do Festival, e vem muito mais pela frente. Nós, do Governo, por meio da Seel estamos felizes por todos esses sorrisos lindos das crianças”, disse a secretária.
As modalidades disputadas foram vôlei sentado, bocha adaptada e parataekwondo. Segundo a atleta do vôlei sentado Andressa Carvalho, 25 anos, que já participou de competições nacionais representando o Pará, “é muito importante que outras pessoas de fora, que não conhecem o esporte paralímpico, venham aqui conhecer. Para mim é muito bom e especial, porque muitas pessoas querem me ver, tirar foto, e perguntam se sou atleta do vôlei sentado. Isso é um sentimento de reconhecimento por todo o meu trabalho realizado pelo esporte, e esse momento é de inclusão”.Atletas do vôlei sentado
O ginásio foi dividido em três estações, para que as modalidades ocorressem de forma simultânea. Professores e instrutores auxiliaram as pessoas com deficiências física e intelectual, com surdez ou autismo. Muitos familiares acompanharam as disputas nas arquibancadas.
O evento inclui crianças sem deficiência, com o objetivo de promover interações entre participantes dos dois grupos e quebrar preconceitos em relação às capacidades de quem tem alguma limitação física, intelectual ou sensorial.
Professor Valdir Aguiar: 'evento é representativo para pessoas com e sem deficiência'Para o professor do Parádesporto Valdir Aguiar, membro da ACEAB, o evento é representativo para pessoas com e sem deficiência. “Quero agradecer aqui, primeiramente a Deus, e quero agradecer também à Seel por essa parceria do Parádesporto, referente ao Festival Paralímpico. Hoje trouxemos nossos atletas medalhistas para apresentar ao público, neste grande evento nacional, que é um festival de inclusão. Quero agradecer também à secretária Ana Paula Alves por todo o apoio aos nossos atletas”, ressaltou o professor.
O evento no Pará foi realizado na sede da Tuna Luso, em Belém; na Usina da Paz do Icuí-Guajará, em Ananindeua; na Ilha de Mosqueiro (distrito da capital) e nos municípios de Benevides, Santarém, Barcarena e Marabá.
Texto: Jessé Lima - Ascom/Seel