Peritos Criminais da PCEPA são destaque em Congresso Nacional de Criminalística
Profissionais do Estado do Pará apresentam trabalhos, ministram cursos e palestras na 27ª edição do evento que ocorreu em São Luís, no Maranhão
Peritos criminais da Polícia Científica do Pará (PCEPA) são destaques na XXVII Edição do Congresso Nacional de Criminalística (CNC), da Associação Brasileira de Criminalística, que aconteceu na última semana deste mês, em São Luís, Maranhão.
O evento é considerado o mais tradicional sobre Perícia Criminal e Ciências Forenses da América Latina, cujo objetivo é trazer a inovação e a integração das ciências forenses. Em paralelo, aconteceu ainda o X Congresso Internacional de Perícia Criminal e a XXVII Exposição de Tecnologias Aplicadas à Criminalística.
A participação dos peritos da PCEPA tem sido contínua ao longo das edições do evento. Este ano, o destaque está no prêmio que o Núcleo de Balística Forense recebeu pelos 100 hits realizados entre provas encontradas no local do crime e os projéteis e estojos provenientes de armas de fogo relacionadas às ocorrências.
Segundo o perito criminal do Núcleo de Balística Forense e Administrador Local do Sistema Nacional de Análise Balística (Sinab), em Belém, Tarcísio Carvalho, a premiação é o reconhecimento do trabalho da equipe. “Este prêmio não é individual, é da equipe. Quando o equipamento foi instalado, nos perguntamos qual seriam os resultados que teríamos, além das dúvidas sobre como está o nosso trabalho perante os outros Estados, logo, quando vemos que o resultado é muito positivo, sendo a PCEPA referência na Região Norte, é muito satisfatório, é um indicativo de estamos sendo valorizados e estamos conseguindo contribuir para a implantação da justiça e ajudar a população do Estado com o enfrentamento à violência”, afirmou o perito.
"Com a chegada do IBIS, por meio de investimento do Governo do Pará e da Secretaria Nacional de Segurança Pública, além do árduo trabalho dos nossos peritos, temos conseguido excelentes resultados para a segurança pública do Pará", afirmou o perito criminal e diretor-geral da PCEPA, Celso Mascarenhas.
Os peritos criminais da PCEPA também apresentaram trabalhos, como o perito Tarcísio, junto com os peritos Isabella Vilaça, Djalma Frade e Breno Viegas, que produziram o estudo científico sobre o uso do Sistema Nacional de Análise Balística (Sinab) como uma ferramenta de Inteligência Pericial/ Policial capaz de estabelecer vínculos entre diferentes eventos criminais. A perita Isabella, com a perita criminal Lucila Almeida, apresentaram o trabalho “Cadeia de Custódia: peculiaridades aplicadas no trato dos vestígios potencialmente perigosos (explosivos) ”, que foi premiado em segundo lugar na Trilha de Explosivos.
Na trilha de Medicina legal/odontologia/antropologia forense, o perito Mariluzio Moreira foi premiado em terceiro lugar com o trabalho “Desaparecidos e a Identificação humana no Brasil”. Já na trilha Feminicídio e Grupos Vulneráveis, a perita criminal Yara Jennings foi premiada em segundo lugar com o trabalho “Mortes Violentas de Mulheres: um olhar a partir do protocolo com perspectiva de gênero, em locais de crimes na Região Metropolitana de Belém - Pará”.
O perito criminal José Alberto Sá recebeu a premiação de primeiro lugar no trabalho apresentado, na trilha de Incêndios e Explosivos, com o título: "Estudo de caso de incêndio em sistema fotovoltaico conectado à rede provocado por arco elétrico de corrente contínua (CC)". Além disso, realizou três palestras, cujos temas foram Processamento de imagens SAR do Satélite Sentinel 1 mediante o software SNAP para aplicações forenses; Ações Conjuntas entre Peritos da Polícia Científica do Pará e Técnicos do Esquadrão Antibombas da Polícia Militar do Pará: Um Estudo de Caso; e Desabamento de 13 sacadas de um edifício em Belém do Pará: Causas e Repercussões, esta última em parceria com o perito Orley Cruz.
Por fim, realizou o lançamento do livro “Engenharia Forense: Desabamentos e Soterramentos”, no qual é um dos autores, com o capítulo “Pontes e Viadutos”, onde descreve vários casos forenses, com destaque ao colapso da Ponte sobre o Rio Moju e a construção da nova Ponte União.
Texto: Amanda Monteiro/Ascom PCEPA
