Ação conjunta prende 3 pessoas por extorsão, roubo e associação criminosa em Igarapé-Miri
A força-tarefa contou com o efetivo de 20 policiais civis e 4 militares. A Polícia Civil reforça a importância de denúncias, por parte de vítimas sobre esses tipos de crime
A Polícia Civil do Pará montou, nesta quarta-feira (18), uma força-tarefa e deflagrou a operação “Portas Fechadas”, na região de Vila Maiauatá, no município de Igarapé-Miri, nordeste paraense. A ação contou com o apoio da Polícia Militar, Núcleo de Apoio à Investigação de Abaetetuba, Delegacias de Abaetetuba e Igarapé-Miri, Delegacia de Homicídios de Abaetetuba, e teve o objetivo de cumprir mandados de prisão temporárias e buscas e apreensão pelos crimes de extorsão, roubo, associação criminosa armada de moradores e comerciantes da Vila Maiauatá, em junho deste ano.
“Os incidentes estão vinculados às atividades de uma facção criminosa na região, sendo que um dos presos exerce cargo de liderança no grupo criminoso e, juntamente, com os comparsas cometem roubos de moradores com restrição de liberdade e extorsão de comerciantes para o pagamento de valores para o grupo criminoso a fim de permitir que as vítimas exerçam o comércio mediante extorsão”, explicou o delegado-geral Walter Resende.
Durante a operação, dois homens foram presos em suas residências, localizadas em Vila Maiauatá, com dois aparelhos DVR, 3 celulares, um notebook, um mouse; uma fonte; joias e relógios, e uma quantia de R$ 2.100,00. Do mesmo modo, também foi dado cumprimento de mandado de prisão a um homem que já está custodiado no presídio de Abaetetuba por outro crime.
Além destes, outros dois homens estão foragidos e com os mandados de prisão decretados pela Justiça. A Polícia Civil reforça a importância de denúncias, por parte de vítimas, incluindo empresários e comerciantes, para combater eficazmente esse tipo de crime.
Informações que possam ajudar na localização dos foragidos ou na prevenção de outros crimes podem ser comunicadas através do Disque-Denúncia (181), com garantia de anonimato para os denunciantes.