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Seleção olímpica vence de goleada em jogo tranquilo no Mangueirão

Por Redação - Agência PA (SECOM)
16/11/2015 09h06

Com uma tranquila vitória de 5 a 1, a seleção brasileira sub 23 encerrou a sua participação no jogo amistoso contra os Estados Unidos, no estádio olímpico Jornalista Edgar Augusto Proença, o Mangueirão, em Belém. Ao todo, foram registrados 6.135 pagantes, uma tímida plateia para o gigantesco estádio, que mesmo assim garantiu os aplausos para a sequência de gols no segundo tempo. No lado de fora, 400 homens da Polícia Militar garantiram a segurança em todo o perímetro de entrada e saída do estádio.

Na entrada, diversas famílias se reuniam para escolher o melhor lugar. Airton Lopes, 44, levou o filho de 10 anos que nunca ido ao estádio para assistir a um jogo da seleção. Ele aproveitou o passeio para também levar boa parte da família.

“Eu quis trazê-lo porque ele joga e gosta de futebol. A última vez que vim aqui foi antes dele nascer, então é quase uma primeira vez para nós dois. Também trouxe o meu pai, o meu sogro e o meu sobrinho pra gente prestigiar essa partida”, disse Antônio.

Ao entrar no campo, as duas seleções foram acompanhadas por 22 crianças, entre 8 e 10 anos, integrantes do projeto Pro Paz nos Bairros. As crianças foram convidadas pela própria Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para participar da cerimônia.

E aos que aguardavam, a seleção brasileira não decepcionou. Apesar do susto no início do jogo com um gol contra e as jogadas agressivas dos americanos, os brasileiros correram atrás de um pedido de desculpas para a plateia, marcando cinco gols. O suficiente para a torcida gritar “olé” a cada passe ou drible no time adversário. O placar ainda seria maior se um dos gols não tivesse sido anulado.  Dois deles foram feitos por Gabriel Santos, apelidado de Gabigol, que caiu nas graças da torcida.

De acordo com a CBF, o estádio paraense oferece uma estrutura muito próxima das exigidas pela confederação para os jogos da seleção. Algo que coloca Belém no mapa dos jogos internacionais.

“A gente sabia, ao chegar aqui, que já havia uma estrutura dentro do que a gente precisava. O estádio serve perfeitamente com a sua divisão e estrutura atual e a gente acabou tendo um trabalho menor aqui em relação a outros lugares. Nós só chegamos com o nosso material do jogo e não precisamos alterar nenhuma estrutura que faltava”, diz Valesca Araújo, representante da CBF e coordenadora do evento.

Valesca também destaca a boa receptividade de Belém e a possibilidade de realização de outros grandes eventos no estádio e também no ginásio poliesportivo, apelidado de Mangueirinho.

“A receptividade da Federação Paraense de Futebol e a da Secretaria de Esportes de Estado foi muito boa e nos atendeu perfeitamente em todas as nossas solicitações. Eu acredito que este é um caminho aberto para na sequência termos mais eventos, não só no estádio mas na cidade que, hoje, traz outra estrutura capaz de atender a demandas importantes para esporte na cidade. Para Belém que terá esse ginásio, a gente já pensa em vários eventos, após ele ser concluído”, finaliza.

De acordo com Cláudia Moura, diretora do Mangueirão, o estádio "vem passando por reformas desde o início do ano e isso tem melhorado o espaço que recebe jogos de grande público com o clássico Remo e Paysandu".

Para a secretária da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel), Renilce Nicodemos, a “estrutura do Mangueirão vem sendo melhorada e a CBF já percebeu positivamente uma boa parte dos reparos que fizemos. Acredito que a nossa recepção e qualidade do nosso estádio podem fazer toda a diferença”.

Com o resultado positivo, os paraenses tiveram a oportunidade de ver em ação a seleção sub 23, que mantém a promessa e a esperança de quem sabe trazer a primeira medalha olímpica para o Brasil em 2016.