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CULTURA E DIVERSÃO

Espetáculos infantis conquistam público na Arena das Artes neste sábado (24)

As apresentações de “Tremilikes - A bruxa do futuro” e “O menino que sonhava ler o mundo” marcaram a programação do dia em que se celebrou as Vozes dos Escritores Paraenses

Por Iego Rocha (SECULT)
25/08/2024 06h34

Em cartaz há mais de 27 anos, o espetáculo infantil “Tremilikes - A bruxa do futuro” já percorreu diversas cidades do Brasil e se apresentou pela primeira vez na programação da 27ª Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes, realizada no Hangar - Centro de Convenções e Feiras, em Belém.

Com a participação de personagens presentes no imaginário das crianças, a apresentação trouxe histórias fantasiosas com dinâmicas na plateia.

A história é ambientada na Amazônia. “Juntamos três personagens do universo infantil, a bruxa, um super herói e um palhaço, que possui uma cartola mágica e queria trazer o circo para as crianças. O espetáculo se passa no ambiente circense, mas fala das florestas, que vêm sendo devastadas, os rios poluídos. Buscamos trazer a consciência ambiental, por isso [o espetáculo] tem tudo a ver com a Amazônia”, disse o diretor William Furtado. 

Amanda Dias trouxe o filho José Guilherme de 4 anos para assistir a apresentação. O menino participou de todas as dinâmicas que envolviam a plateia. “Eu achei incrível e engraçado. Acredito que esse tipo de apresentação artística agrega muito valor para o José porque ele interage com outras crianças, participa e conhece outras culturas. Ele se divertiu muito”, disse. 

Mais tarde, o público se divertiu com a apresentação do teatro de bonecos. “O menino que sonhava ler o mundo”, que conta a história de um menino que com a ajuda de um mestre orientador vai em busca de um saber desconhecido, mas que vive em um mundo de nevoeiro, o qual impede as pessoas de sonharem.

“É uma metáfora que eu faço sobre esse mundo que nós vivemos, em que o conhecimento profissional acaba fazendo com que a educação fique menos humana, não preparando as pessoas para viver e conhecer, mas sim para trabalhar nele”, contou o diretor José Arnaud.

Texto: Painah Silva, Ascom Secult