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Com Investimentos em equipamentos, capacitação e linhas de crédito, governo valoriza o trabalho do feirante no Pará

O trabalhador das feiras, que se destaca pela simpatia e bom humor, é peça fundamental no aquecimento da economia e no cotidiano do consumidor

Por Denise Soares (SECOM)
25/08/2024 08h00

Há mais de 35 anos, Elias Soares mantém a rotina de acordar ainda na madrugada para trabalhar na mais tradicional feira livre do Pará, e a maior a céu aberto da América Latina. No calor dos trópicos e das pessoas, Elias e outros trabalhadores do Ver-o-Peso colecionam histórias em um dos mais movimentados pontos turísticos da capital paraense. Em mais de três décadas de muito trabalho e inúmeros desafios, o feirante é testemunha dos incentivos que a categoria vem recebendo no últimos anos do governo do Estado, que incluem obras físicas, capacitação e entrega de equipamentos.

“Sou muito grato por ganhar um freezer, uma balança, umas basquetas e kit de facas, e por fazer curso para atender os fregueses. Esse freezer me ajudou bastante pra guardar minha mercadoria, minha maniçoba, minha macaxeira ralada, o tucupi. Só tenho a agradecer ao governo do Estado por esse benefício, que também ajudou vários amigos meus, com linhas de crédito e outras coisas”, diz o trabalhador.

Neste domingo, 25, quando é comemorado o Dia do Feirante, o Governo do Pará reforça o compromisso com os trabalhadores, conhecidos pela simpatia e bom humor, com os quais cativam clientes e movimentam a economia. Obras de reestruturação em mercados, entrega de equipamentos, oferta de capacitação profissional e abertura de linhas de crédito estão entre as ações realizadas em benefício da categoria em várias regiões do Pará. Até o momento, foram doados 7.400 equipamentos, beneficiando 1.863 feirantes em todo o Estado.

Economia e cidadania – A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), por meio da Diretoria de Feiras e Mercados, trabalha para incentivar o desenvolvimento econômico e sustentável, realizando ainda programações de cidadania, saúde e lazer, e visitas técnicas em vários municípios. 

“Nosso papel é monitorar e prestar serviços à comunidade dos feirantes e batedores de açaí, por meio de cursos, palestras, festivais, entrega de materiais, entrega de equipamentos, entrega de EPIs (equipamentos de proteção individual). Tudo isso é feito para melhorar a qualidade de vida dos funcionários, e também para repercutir nos clientes, que somos todos nós, os consumidores. Esses são os pilares da nossa diretoria, sempre monitorando e atendendo às necessidades de todos os feirantes do Estado do Pará”, destaca Arthemis Sabá, diretor de Feiras e Mercados da Sedap.

Respeito ao trabalhador – O Estado já entregou mais de 15 mercados e feiras municipais desde o início da atual gestão, em 2019. Os equipamentos públicos foram construídos ou reconstruídos para garantir melhor estrutura, conforto e condições de higiene a feirantes e consumidores, contribuindo para impulsionar a economia local. Os investimentos incluem ainda obras em 16 feiras e mercados, nos municípios de Abaetetuba, Belém, Castanhal, Igarapé-Açu, Irituia, Jacundá, Magalhães Barata, Medicilândia, Novo Repartimento, Óbidos, Santa Izabel do Pará e Tucuruí.

"As obras nas feiras e mercados beneficiam diretamente as pessoas. O comerciante passa a ter um espaço digno, higiênico, evitando a proliferação de doenças. Os serviços não envolvem só a estética do ambiente, mas, em muitos casos, é feita a implantação de sistema de esgoto, de águas pluviais, de rede elétrica, troca do telhado. Mais do que isso, mantém e gera empregos. Ao mesmo tempo, a população sai de casa sabendo que pode fazer as compras em um ambiente confortável e seguro, fazendo a economia local girar", destaca Ruy Cabral, titular da Secretaria de Estado de Obras Públicas (Seop).

O Mercado Municipal de Curuçambaba, no município de Cametá, na Região de Integração Tocantins, uma das obras entregues pelo Estado, é a segunda casa do feirante Walmir Vulcão. Há 18 anos, o trabalhador garante o sustendo da família vendendo hortifrútis e frangos vivos e abatidos.

“Antes da reforma, a nossa mercadoria ficava no ar livre, exposta ao sol e à chuva. Depois da reforma, ficou um espaço coberto, uma cobertura que deixou muito arejado. O produto que eu trabalho é perecível, e antes, quando pegava sol, danificava. Hoje, com essa reforma feita pelo governo do Estado, ficou muito bonito o espaço. Valorizou muito, e de várias formas, os pontos daqui. Para nós, feirantes, foi um reconhecimento, porque muitas vezes as pessoas não reconhecem o produtor, o agricultor, a pessoa que acorda de madrugada para pegar seus produtos e levar para a feira. Para nós, foi muito gratificante”, afirma Walmir Vulcão.