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Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes fortalece a economia criativa

Dezoito barracas com empreendedores regionais oferecem produtos que valorizam materiais e a ancestralidade amazônica

Por Iego Rocha (SECULT)
23/08/2024 16h24

Impulsionar o empreendedorismo regional e divulgar artesãos da economia criativa é uma das políticas públicas que fomentam a Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes, em Belém. A Feira Criativa, instalada no final do corredor à direita do portão principal do Hangar - Centro de Convenções da Amazônia, reúne artigos literários, artesanato, perfumaria, vestuário, gastronomia e outros produtos culturais.

Nesta edição, 18 barracas são ocupadas por empreendedores, artesãos individuais, mestres artesãos e entidades representativas, selecionadas por meio do Chamamento Público realizado por intermédio do Mapa Cultural do Pará.Público da Feira do Livro e das Multivozes têm a oportunidade de conhecer e adquirir produtos do artesanato regional

A iniciativa reúne 54 fazedores de cultura, que expõem seus trabalhos até o encerramento da feira literária, no próximo domingo (25). O rodízio é feito a cada três dias, tempo que cada produtor tem para comercializar suas peças.

Geração de renda - Valorizar o trabalho de produtores regionais é um dos objetivos da Feira Criativa, que há seis anos tem seu espaço na Feira Pan-Amazônica do Livro, onde gera renda para pequenos produtores paraenses.

As biojoias se destacam nas vendas da artesã Marta Almeida, que participa pela primeira vez da programação. "O ponto forte de vendas são as biojoias. É uma forma mais sustentável (de acessórios). Agrada todo mundo com cuidado à natureza, além de ter (referências) ancestrais indígenas. Temos tido um bom retorno durante a Feira", informou.

Biojoias se destacam nos estandes da Feira CriativaO artesanato também fortalece o vínculo familiar com o repasse de conhecimentos por gerações, disse a ceramista Mainara Santana, participante da Feira Criativa. "As cerâmicas começaram com a minha avó. Meus pais são mestres de cerâmica, e eu sou a terceira geração", acrescentou.

Em seu primeiro dia no espaço, a ceramista mostrou peças com grafismos indígenas, esculturas e utilitárias. "Trazemos a cultura tradicional da região, mas também tem juventude (envolvida). A Feira Criativa é sempre uma troca com artesãos e com o público", disse Mainara.

A Feira Criativa foi idealizada para ampliar o conceito de Multivozes, e vem se consolidando como espaço de enaltecimento aos conhecimentos tradicionais do Parfá, por meio de produtos manufaturados e sustentáveis. O espaço recebe visitantes todos os dias, das 9h às 21h.