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CULTURA E CONHECIMENTO

Novo livro de Esther Braga, traduz o protagonismo feminino, e está na 'Feira'

Obra é lançamento da Editora Pública Dalcídio Jurandir durante a programação da 27ª Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes

Por Ericka Pinto (FADEP)
22/08/2024 11h43

Estela, Fátima, Eva, Margarida, Esmeralda, Rosário, Afrodite e Seriema. Juntas, essas personagens formam os oito contos que compõem a obra Efêmeras, da escritora paraense Esther Maria de Souza Braga, lançada pela Editora Pública Dalcídio Jurandir. Neste novo trabalho autoral, o destaque é para o protagonismo feminino em seus diversos contextos sociais. A noite de autógrafos ocorreu, na quarta feira (21), no estande da Imprensa Oficial do Estado (Ioepa), na 27ª Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes, no Hangar, em Belém.

A obra faz parte do projeto Contos Femininos, premiado pela Fundação Cultural do Município de Belém (Fumbel), em 2023, com incentivo da Lei Paulo Gustavo. Efêmeras conta a história de oito mulheres com características e vivências muito diferentes, mas que têm em comum a força da mulher no seu cotidiano. “São mulheres empoderadas, maravilhosas, com histórias bem particulares. Cada personagem foi pensado a partir do nome. Eva, por exemplo, é uma mulher negra, ativista, que luta pelas causas sociais. Já a Seriema é uma personagem indígena, protetora da floresta. E tem outras duas que são religiosas, uma é a Rosário e a outra a Fátima. Enfim, nós temos várias mulheres diferentes, com histórias diferentes, histórias do nosso cotidiano, que mostram suas fragilidades e suas forças também”, explica a escritora.

Esther Braga nasceu no município de Cametá e desde cedo cultivou o gosto pela leitura e pela escrita, sendo inspirada e incentivada por seus professores a desenvolver suas habilidades. Formada em Letras, com licenciatura em língua portuguesa pela Universidade Federal do Pará (UFPA), Esther é servidora pública da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) há quase 30 anos. Atualmente integra a equipe de formação e implementação do ensino de tempo integral.

A escritora já publicou seis obras, entre elas “Diário de Letícia”, que lhe deu o prêmio Dalcídio Jurandir de Literatura, na categoria Crônicas, pelo Centur. Considerada uma escritora eclética, suas obras incluem a participação em coletâneas de poemas e livros técnicos. Em 2022, lançou “Um homem, um caminho...a história da vida de Manuel Santana Lopes”, também publicado pela IOEPA. Neste novo trabalho da autora, a coordenadora do estande da IOEPA na Feira do Livro, Vitória Santos, destacou o trabalho da Editora Pública na valorização e no reconhecimento dos escritores paraenses. “Em 2019, quando a editora Dalcídio Jurandir foi criada, através do decreto do governador Hélder Barbalho, o intuito foi justamente de valorização dos nossos escritores paraenses. E é com uma imensa felicidade que nós publicamos suas obras, mostrando para o público os seus trabalhos, de onde vieram suas inspirações, suas ideias, suas criações”, disse.

Ainda no estande da Ioepa, além da sessão de autógrafos, a programação incluiu um bate-papo com o público e o sorteio de livros da autora. Quem esteve visitando a Feira aproveitou para garantir um exemplar, como a professora de língua portuguesa, Carolina Rodrigues. “Ela já era uma referência pra mim como professora. Depois eu entrei no curso de letras e além dessa proximidade, a gente tem essa questão da inspiração mesmo, de uma referência, como professora e agora como escritora também. Eu já conheço o trabalho dela, então eu estou com uma expectativa muito boa em relação à obra, principalmente por ser uma temática sobre a mulher”, afirmou.