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Evento especial celebra o mês do capoeirista na Usina da Paz Pe. Bruno Sechi, em Belém 

Secretaria de Articulação e Cidadania (Seac) apoia a iniciativa de inclusão social e preservação das tradições afro-brasileiras

Por Matheus Rocha (SEAC)
17/08/2024 07h31

Capoeiristas da UsiPaz Bengui celebraram o mês consagrado à Capoeira no Brasil e as perspectivas que ela abre à juventudeA Usina da Paz Pe. Bruno Sechi, localizada no bairro do Bengui, em Belém, foi palco, na última sexta-feira (16), de um evento especial alusivo ao mês do capoeirista, cuja data comemorativa foi celebrada no último dia 3 de agosto. O encontro, promovido pela Associação de Capoeira Arte Nossa Popular (A.C.A.N.P), com apoio da Secretaria de Articulação da Cidadania (SEAC), reuniu mestres, alunos e entusiastas da arte marcial afro-brasileira, destacando a importância da capoeira como ferramenta de inclusão social e fortalecimento dos laços comunitários nas periferias paraenses.

A capoeira encontra apoio nas UsiPaz do Pará por seu potencial de mobilização social, especialmente da juventude Durante o evento, os participantes puderam apreciar oficinas de capoeira contemporânea, além de apresentações de Maculelê e samba de roda. Segundo José Brasil, mais conhecido como Professor Tatu, responsável pelas aulas de capoeira na Usina da Paz do Bengui, a iniciativa faz parte do compromisso da associação em promover a cultura da capoeira e celebrar a história de resistência da prática. "Este evento é uma forma de reunir a comunidade e valorizar o trabalho que fazemos ao longo do ano. A capoeira é muito mais do que uma luta; ela é cultura, educação e, principalmente, inclusão social", afirmou o professor.

Transformação Social -  As Usinas da Paz têm proporcionado às comunidades atendidas espaços para a prática da capoeira. Com turmas presente nas UsiPaz do Bengui, Cabanagem, Guamá, Icuí-Guajará, Jurunas, Marituba, Parauapebas e Terra Firme, a prática cultural tem desempenhado um papel crucial na promoção da cidadania e na redução da violência em comunidades marcadas pelo histórico de vulnerabilidade social.

Rafael Mendes: ambiente adequado para o treino garante segurança e desenvolvimento para quem treinaRafael Mendes, de 16 anos, é um dos jovens que encontrou na capoeira uma nova perspectiva de vida. "Esses espaços são muito importantes porque muitos capoeiristas já tiveram que treinar na rua, no asfalto, enfrentando muitas dificuldades. A Usina da Paz oferece um ambiente adequado para o treino, o que ajuda no nosso desenvolvimento e atrai mais pessoas para a capoeira, fazendo a cultura crescer", contou.

Para Polyana Cristine, empreendedora de 25 anos e mãe de uma aluna, as aulas de capoeira na Usina da Paz do Bengui têm sido fundamentais para o desenvolvimento de sua filha. "A capoeira é educativa, auxilia nas atividades físicas e mantém as crianças longe das ruas e dos perigos. É um lazer saudável que faz toda a diferença na vida delas", destacou.

Para a secretária de Estado de Articulação da Cidadania, Elieth de Fátima Braga, é fundamentalJosé Brasil, professor de Capoeira da Usina da Paz Bengui: cultura, educação e inclusão social que o Estado possa apoiar a estimular o potencial transformador da capoeira na sociedade. “Esta é uma arte que ensina disciplina, respeito e a importância da coletividade. É um espaço onde todos se sentem parte de algo maior, fortalecendo os vínculos entre os moradores. É muito importante que as Usinas da Paz possam cada vez mais abrir espaço para práticas como esta", afirmou.

Ao promover a capoeira em suas diversas unidades, as Usinas da Paz não apenas preservam uma das mais importantes tradições culturais afro-brasileiras, mas também oferecem oportunidades de inclusão e desenvolvimento para jovens e adultos, celebrando a vida, a resistência e a cultura em suas múltiplas formas.

Colaboração: Adan Costa (SEAC)