Hospital Metropolitano já realizou mais de 380 mil atendimentos em 2024
Referência para cuidado de traumas graves, a unidade assegurou suporte clínico para crianças e adultos com diferentes complexidades
De janeiro a julho de 2024, o Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), localizado em Ananindeua, Região Metropolitana de Belém, garantiu mais 380 mil atendimentos para crianças e adultos com traumas de média e alta complexidades e manteve o índice de satisfação do usuário sempre acima de 90%.
Entre os atendimentos, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), somam consultas ambulatoriais, cirurgias, procedimentos em urgência e emergência, além de suporte de psicologia, serviço social e exames diagnósticos.
“No Metropolitano há um esforço contínuo para garantir assistência resolutiva aos internados e esses números comprovam isso. Nossa missão é que todos lidem da melhor maneira com seus diagnósticos, recebam seus tratamentos e retornem para os seus lares da melhor forma possível”, comenta o diretor executivo da unidade, Marcelo Azevedo.
Internada durante dois meses no HMUE, após sofrer um trauma grave, Beatriz Gonçalves, 23, conta que jamais imaginou receber um atendimento tão completo nesse período.
“Sou muito grata a todos. Eu me apeguei às pessoas que cuidaram de mim aqui dentro, jamais esquecerei. Quando estamos lá fora, nem imaginamos como é aqui dentro porque, na verdade, ninguém espera se acidentar e precisar ficar internado e eu me surpreendi”, diz a paciente Beatriz.
Igor Felipe, de 31 anos, também internado após sofrer um acidente com motocicleta, conta que o tratamento recebido é o que o faz ter a certeza de uma boa recuperação.
“Acredito que logo, logo estarei 100% e recuperado. Fiz a cirurgia de enxerto na perna há uma semana e já está quase cicatrizado totalmente. Quero agradecer mesmo por todo suporte”, comenta.
Tratamento inédito no SUS do Norte-Nordeste
Tanto Beatriz quanto Igor participaram de sessões de medicina hiperbárica, serviço entregue pelo Governo do Pará no início deste mês.
A novidade é indicada para a recuperação de feridas difíceis de cicatrização em pacientes com diabete, esmagamentos e amputações traumáticas, por exemplo. Também é utilizada para o tratamento de infecção crônica dos ossos, procedimentos de cirurgia plástica reparadora, embolia arterial, queimaduras, entre outros casos.
“Com a medicina hiperbárica, os pacientes ganham, pois terão acesso a uma tecnologia que acelera a cicatrização de feridas e isso tem impacto direto no tempo de internação, na potencialização do efeito de antibiótico e, principalmente, na rápida recuperação”, explica o médico hiperbarista e diretor técnico do Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH), José Branco.
Assistência para todos — Pertencente à rede de saúde pública do governo do Pará, o Hospital Metropolitano é referência no tratamento de pessoas vítimas de traumas de altas complexidades e queimados.
A unidade dispõe de leitos nas especialidades de traumatologia, cirurgia geral, neurocirurgia, clínica médica, pediatria e cirurgia plástica — exclusiva para pacientes vítimas de queimaduras —, além de leitos de Terapia Intensiva (UTI).