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Em Belém, Policlínica Metropolitana mantém suporte para diagnóstico de catarata

Serviço de oftalmologia na unidade garante até 600 atendimentos por mês

Por Ascom (Ascom)
12/08/2024 08h44

Doença dos olhos em que a visão fica opaca. A catarata tem como uma das suas principais características o aparecimento em decorrência ao envelhecimento, e isso pode ser investigado na Policlínica Metropolitana do Pará, em Belém. Referência como uma central diagnóstica do governo do Estado, a unidade que atende mais de 26 especialidades médicas e não médicas, mantém infraestrutura para o rastreio da catarata, através de exames e consultas ambulatoriais, no serviço de oftalmologia que atende até 600 pessoas no mês.

A doença nos olhos é identificada por um embaçamento (opacidade) do cristalino, que provoca perda progressiva e indolor da visão. “Cristalino é a nossa lente natural dentro dos nossos olhos, que já nasce conosco. Quando ela passa até uma opacidade, chamamos de catarata”, explicou o oftalmologista Pedro Lins, coordenador do serviço na Poli Metropolitana.

O médico explica que os nossos olhos dão sinal de alerta. “Os principais sintomas são a turvação da visão, ou seja, uma visão embaçada. Isso pode ocorrer primeiro de um lado, e depois de outro. Mas tem casos que é apenas de um lado ou nos dois olhos ao mesmo tempo”, destacou.

Os oftalmologistas conseguem reconhecer a catarata ao examinar o olho com através da biomicroscopia do segmento anterior. Neste exame são observadas as estruturas da córnea, da íris e do cristalino. O equipamento que é usado na Poli Metropolitana, também pode diagnosticar outras doenças oculares, como as uveítes anteriores, conjuntivites, lesões e distrofias de córnea.

“O diagnóstico da catarata é feito através de exames oftalmológicos e a principal forma de tratamento são as cirurgias. Sendo indicadas quando a catarata chega a um ponto que prejudica a visão, interferindo nas atividades do dia a dia da pessoa”, detalhou Pedro Lins.

Idade

Um dos fatores que evidenciam a catarata é a idade. O médico afirma que a partir dos 60 anos começa a desenvolver essa opacidade na visão, camada de catarata senil – a mais comum. No entanto, também é existem casos, como de catarata de nascença ou provocada por outros fatores.

“Pode ser desencadeada em pessoas mais novas, como por exemplo, devido a um trauma no olho, ou algum tipo de infecção. E em crianças, que talvez tiveram infecção durante a gestação de sua mãe, podem nascer com catarata”, detalhou.

Atendimento

O coordenador do serviço, explica que a Poli Metropolitana mantém consultas especializadas nesse tipo de atendimento. “Durante o atendimento, o especialista avalia a visão do paciente, a pressão do olho do usuário, que se chama pressão intraocular, a gente avalia também se existe catarata ou não, além de outros tipos de doenças”, afirmou Pedro Lins.

O médico também lembra que as 600 consultas disponibilizadas por mês na Poli Metropolitana, são ofertadas pela Regulação Estadual. “A porta de entrada é nos locais de atendimento de saúde primária, como por exemplo, as Usinas da Paz”, observou.

Serviço

A Policlínica Metropolitana, administrada pelo Instituto Social e Ambiental da Amazônia (ISSAA), em parceria com a Secretária de Estado de Saúde Pública (Sespa). São atendidos adultos e crianças, de segunda a sexta-feira. Mas a Policlínica Metropolitana não funciona em regime porta-aberta. O usuário deve passar por uma consulta médica na unidade básica de saúde mais próxima de sua residência para avaliação e encaminhamento através da Central de Regulação do Estado.

Os exames e consultas de retorno são agendados por meios eletrônicos, através do WhatsApp (91) 98521-5110 ou e-mail agendamento.polimetropolitana@issaa.org.br. É necessário ter em mãos os documentos de identificação, o cartão do SUS (Sistema Único de Saúde) e o comprovante de residência.

Texto de Roberta Paraense / Ascom Poli Metropolitana