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INCLUSÃO E SAÚDE

CIIR inicia ampla programação cultural indígena e estimula ‘Slow Food’ para qualidade de vida

Feira Inclusiva de Empreendedores conta com a participação de diversas etnias. Outro destaque é o 'Slow Food', que promove maior apreciação da comida

Por Pallmer Barros (CIIR)
06/08/2024 16h12

Materais inclusivos e lúdicos também foram destaques na Feira. (Foto: Tarcísio Barbosa/Ascom CIIR)

A 7ª edição de 2024 da “Feira Inclusiva de Empreendedores” abriu nesta terça-feira (6) a vasta programação cultural e de bem-estar do Centro Integrado de Inclusão e Reabilitação (CIIR), em Belém, que celebra o “Dia Internacional dos Povos Indígenas” – lembrado anualmente em 9 de agosto. O evento segue até a sexta (9) com roda de conversas que abordarão temáticas dos povos originários e a importância do movimento “Slow Food” para a saúde da sociedade. 

A Feira conta com a participação de diversas etnias, tais como: Galibi Marworno e Guajajara, que expõem a comercialização de acessórios genuínos e grafismo indígena em meio a produtos alimentícios, peças de vestuário, artesanatos, decoração, acessórios inclusivos e papelaria, que são produtos encontrados em todas as edições do Comércio Inclusivo.  

Para Denise Morais, supervisora do setor de Arte e Cultura, uma das organizadoras do evento, é importante abrir espaço para exposição e comercialização de produtos a partir de técnicas próprias da cultura indígena. “É a valorização cultural com aprendizado sobre os povos originários. Podemos dizer que é uma conexão a um mundo diversificado e que precisamos conhecer ainda mais”, analisa.  

Gesica dos Santos participou do primeiro dia de Feira representando a etnia Galibi Marworno, do município do Oiapoque (AP)

Gesica dos Santos, da etnia Galibi Marworno, do município do Oiapoque, no Amapá, enfatiza que mostrar as raízes culturais é a valorização de seu povo. “É gratificante poder participar desta Feira e mostrar o que temos da nossa cultura. Nos dar visibilidade é inclusão. Ainda enfrentamos a resistência da sociedade e sofremos preconceito, mas não desistimos porque a gente sabe do nosso valor. A exemplo, os nossos artesanatos, cada um possui significado e proteção”.

Compartilhando da mesma ideia, Denise Sales, de 28 anos, mora no Estado do Espírito Santo e está em Belém visitando a família e aproveitou para acompanhar o sobrinho no atendimento e em meio ao serviço de saúde pública, ficou encantada com a proposta da Feira e se declara a favor da preservação da cultura indígena.

“Representatividade, é assim como defino os povos indígenas. Acho interessante a participação e lembrarmos do Dia Internacional dos Povos Indígenas, é a inclusão deste povo que tem uma cultura rica. Afinal, fazem parte da história do nosso Brasil. O artesanato é muito bonito, são peças bem trabalhadas, isso mostra a capacidade do indígena de criatividade”.  

Slow Food - Outro destaque no evento será na quinta-feira (8) com o movimento “Slow Food”, que vai na contramão das famosas comidas rápidas que são os “Fast Food”, e tem o objetivo de promover maior apreciação da comida, melhorar a qualidade das refeições e uma produção que valorize o produto, o produtor, o meio ambiente e alimentação saudável que favorece a saúde.

Programação – O evento alusivo aos povos indígenas será encerrado na próxima sexta-feira (9). Em parceria entre os setores de Arte e Cultura e Grupo de Trabalho de Humanização (GTH), a instituição promoverá roda de conversa sobre a temática “A Valorização da memória e da tradição na educação escolar indígena”, tendo como facilitadores indígenas da etnia Guajajara: Ytahy Guajajara, Maria Ângela Bento Lopes Guajajara e Moraes Johnny Bento da Silva Guajajara. O encontro para o diálogo será no Bloco C, às 9h, com mediação da presidente do GTH, Ivana Pimentel. 

Referência - O CIIR é referência no Pará na assistência de média e alta complexidade às Pessoas com Deficiência (PcDs) visual, física, auditiva e intelectual. Os usuários podem ter acesso aos serviços do Centro por meio de encaminhamento das unidades de Saúde, acolhidos pela Central de Regulação de cada município, que por sua vez encaminha à Regulação Estadual. O pedido será analisado conforme o perfil do usuário pelo Sistema de Regulação Estadual (SER).

Serviço - O Centro Integrado de Inclusão e Reabilitação é um órgão do Governo do Pará administrado pelo Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH), em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). O Centro funciona na Rodovia Arthur Bernardes, n° 1.000, em Belém. Mais informações: (91) 4042-2157/ 58 /59.