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CULTURA E DIVERSÃO

Filme paraense é selecionado para compor o 'Festival Cine Lapinhô' em Minas Gerais

Obra foi realizada com o apoio do governo do Estado, por meio da Fundação Cultural do Pará, e tem como protagonista o marajoara Josué Castilho França

Por Aycha Nunes (FCP)
29/07/2024 10h45

O filme paraense "Viagens para o Interior: Vila do Cocal”, de São Sebastião da boa vista na ilha do Marajó foi selecionado para compor a Mostra "Quando os Mundos se Encontram", que ocorrerá entre os dias 14 e 18 de agosto de 2024 em Lapinha da Serra, Minas Gerais. A produção foi realizada com o apoio do Governo do Estado, por meio da Fundação Cultural do Pará (FCP).

A obra cinematográfica paraense é protagonizada por Josué Castilho França, caboclo ribeirinho marajoara, um dos contemplados pelo Edital Mergulho 2023 promovido pela FCP, por meio da Casa das Artes. 

"Contar minha história enquanto caboclo ribeirinho marajoara foi uma oportunidade transformadora de mergulhar profundamente na minha visão artística, enquanto contribuía para o cenário cultural e audiovisual no estado do Pará", afirmou Castilho França.

MERGULHO - O edital  Mergulho 2023 objetivou incentivar a produção audiovisual nas diferentes regiões da Amazônia paraense e ocupar a Casa das Artes como equipamento cultural. O prêmio incluiu exibições, de modo presencial e por streaming, com acesso gratuito por meio das redes sociais da FCP e da Casa das Artes. 

PERSPECTIVA -  'Viagens para o Interior: Vila do Cocal'  é uma obra audiovisual que entrelaça intervenções performáticas, cultura ribeirinha, corpo, teatro, poesia, elementos visuais e as experiências pessoais de Josué Castilho França. Este curta-metragem oferece uma nova perspectiva de provocação popular, utilizando uma linguagem estética inovadora que celebra a arte amazônica e a cultura paraense. O filme é uma ode às narrativas caboclas de ancestralidade e comunicação, promovendo diálogos que afirmam a identidade amazônica.

Inspirado na poética do imaginário de João de Jesus Paes Loureiro, o file provoca o público a transitar por entre as semióticas amazônicas e temporalidades anacrônicas, tornando o invisível visível através de fragmentos de tradições, cultos, saberes, poesia e ancestralidade. A narrativa mistura performances experimentais com depoimentos e cenas cotidianas, criando uma ambientação imersiva do universo ribeirinho pela perspectiva de Josué Castilho.

SINOPSE - Em uma comunidade ribeirinha localizada às margens do Rio Pará, no município de São Sebastião da Boa Vista, na Ilha do Marajó, nasce Josué Castilho França. A relação existencial dele com o lugar onde vive é o ponto de partida para essa jornada. Aos 14 anos de idade, ele deixa seu vilarejo e sente o choque cultural de uma metrópole. Anos depois, em busca de respostas, ele faz a viagem de volta ao seu interior.