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SEGURANÇA PÚBLICA

Seap Pará participa da 5ª etapa nacional da Operação Mute

Operação tem como objetivo fazer uma revista geral em busca de aparelhos celulares e objetos ilícitos

Por Caroline Rocha (SEAP)
27/07/2024 13h44

O Pará, através da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), participou da 5ª etapa da Operação Mute, coordenada nacionalmente pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Como nas fases anteriores e na contramão da maioria dos estados da Federação, as unidades paraenses escolhidas para passar por revista geral em busca de aparelhos celulares e objetos ilícitos não registraram nenhuma irregularidade.

A Operação Mute ocorreu nesta sexta-feira (26), de forma simultânea em todo o país e tem como objetivo identificar e retirar celulares localizados em unidades prisionais como forma de combater a comunicação ilícita do crime organizado e reduzir os índices de violência em âmbito nacional.

A estimativa da própria Senappen era de localizar mais de 4 mil aparelhos no País e apreender mais de 1.700 materiais perfurocortantes. Contudo, no Pará, nas três unidades penais do Complexo Penitenciário de Santa Izabel selecionadas pelo órgão coordenador da operação, nenhum item irregular foi encontrado. A Unidade Penitenciária de Segurança Máxima I (UPMAX I), a Unidade de Custódia e Reinserção III (UCR III) e a Unidade de Custódia e Reinserção V (UCR V) foram as unidades revistadas.

Durante a Operação Mute, policiais penais realizam revistas em blocos e celas das unidades penais. A Operação Mute é a maior realizada pelo órgão nacional no contexto de combate ao crime organizado, pelo número de estados participantes, quantidade de policiais penais federais e estaduais envolvidos e unidades prisionais estaduais revistadas.

Coordenando a equipe da Seap, o Secretário Adjunto de Gestão Operacional (SAGO),  Ringo Alex Frias, destacou o diferencial da Seap diante da expectativa negativa da Senappen em relação a operação.

“Isso é o resultado efetivo da questão do controle dos nossos estabelecimentos prisionais. A gente prioriza primeiro o controle de acesso, fortalecendo esse protocolo. Segundo, o controle de pátio, e por último, os procedimentos seguidos à risca pelos servidores. A gente prioriza isso e isso já traz como resultado efetivo a redução, ou até o zeramento da entrada desses materiais ilícitos e principalmente de aparelhos celulares”, argumenta Ringo Alex.

O titular da Sago destacou ainda que essa é a quinta fase da operação, e durante todas as outras que a antecederam, não foi encontrado nenhum aparelho celular nas dependências das unidades prisionais. ”Isso reforça ainda mais a questão do compromisso da secretaria, compromisso da gestão, da polícia penal em fortalecer ainda mais esse controle, que é um controle e um dos procedimentos mais robustos que nós temos, que é essa fiscalização, esse controle de acesso, que é muito rigoroso”, ponderou. 

Bruno Pinheiro, corregedor metropolitano da Seap, vem acompanhando as operações de revista realizadas pela secretaria desde a última quarta-feira, na Unidade de Custódia e Reinserção do Coqueiro (UCR Coqueiro), e nas Unidades de Custódia e Reinserção de Marituba I, II e III, e hoje no Complexo Penitenciário de Americano. Ele avaliou positivamente as operações desenvolvidas pela secretaria.

“A corregedoria vem acompanhando para garantir toda a incolumidade das ações, a integridade das ações e não constatamos nenhum tipo de alteração, pelo contrário, os trabalhos foram totalmente eficientes, eficazes e satisfatórios. Tudo que se desejou foi alcançado. E a corregedoria vem acompanhando para garantir a nossa função institucional, que além de realizar processos quando ocorrem irregularidades, a corregedoria também tem a função preventiva, de prevenir, orientar e estar acompanhando para garantir que eventualidades que possam acontecer de maneira negativa não ocorram”, afirmou Pinheiro.

A Operação Mute contou com o apoio do Comando de Operações Penitenciárias (COPE) e do Grupo de Ações Penitenciárias (GAP), além dos policiais penais que atuam nas unidades do Complexo. O comandante do GAP, Júlio César Néris, comentou mais uma mais uma etapa bem sucedida da Operação Mute no Pará.

“A gente conseguiu dar o apoio necessário para a secretaria hoje, especificamente, na UPMAX, UCR 3 e 5, sem nenhuma intercorrência, sem nenhum fato de grande relevância, e o mais importante é que a gente vem mantendo esse procedimento. Esse resultado das outras quatro edições da operação, sem nada de objeto ilícito de relevância encontrado até o momento”, exaltou o comandante do GAP. 

A realização da quinta fase contou com a participação de mais de 16.700 mil policiais penais do país atuando em mais de 350 unidades prisionais onde estão custodiados mais de 300 mil pessoas privadas de liberdade.

Texto: Márcio Sousa / NCS Seap Pará