Santa Casa investe na capacitação de servidores para prevenção de incêndios
Iniciativa objetiva qualificar servidores para ações preventivas
Em Belém, o curso de brigadista aplicado a servidores na Fundação Santa CasaA Fundação Santa Casa vem procurando fortalecer a segurança patrimonial da instituição e dentro dessa premissa está a formação de brigadistas para a prevenção e combate a incêndios.
De 2023 até este ano, foram formadas 10 turmas de brigada de incêndio. Ao todo, 259 servidores já concluíram com êxito o curso, o que possibilitou a criação de nove brigadas de incêndio, contemplando os prédios Centenário, Administrativo e Almir Gabriel nos três turnos.
Os servidores já capacitados, junto com os bombeiros civis, que atuam no hospital, compõem a brigada da Fundação Santa Casa, grupo preparado tecnicamente para oferecer primeiros socorros e contribuir com a prevenção e combate a incêndios, afirma o diretor administrativo financeiro da Santa Casa, Carlos Gilberto da Silva.
"O investimento em formação, de uma maneira geral, dos nossos servidores é um pilar da nossa gestão. Investir em educação continuada e não só investimento em educação continuada, na parte técnica, mas também da parte comportamental e das obrigações legais, que é no caso dessa formação de brigada de incêndio, brigadistas”, disse Carlos Gilberto.
O diretor financeiro acrescentou: “a gente tem extrapolado essa obrigatoriedade legal por entender que é uma função importante para a segurança tanto de nós, servidores, quanto a segurança dos nossos pacientes em caso de algum sinistro. E por isso investimos recursos financeiros importantes na formação de turmas, de formação de brigadista, para que tenhamos pessoas capacitadas, a ponto de nos ajudar em caso de algum sinistro. Então, pela conta que nós fizemos, um a cada oito servidores é brigadista formado nestas últimas turmas. Isso é importante para que a gente tenha cada vez mais segurança em se tratando de um prédio centenário, com uma porção de problemas estruturais que nós estamos corrigindo no decorrer do tempo, com as nossas obras de manutenção e ampliação”.
Treinamento - De acordo com a Fundação Santa Casa, em breve, quadros de brigada serão instalados para que os brigadistas sejam facilmente identificados e acionados, em eventuais incidentes. O Hospital também prepara novos treinamentos para o aprimoramento das turmas de brigadistas. O objetivo é sempre promover maior segurança para a comunidade hospitalar.
“É essencial que a gente tenha essas pessoas com todas as técnicas para que, caso aconteçam, os incidentes tenham o menor impacto possível. Então, os brigadistas da Santa Casa, além de conhecer o combate ao fogo, também aprendem sobre manobras de ressuscitação, manobras de evacuação. É feito todo um estudo para que eles se dividam por áreas, entendendo quem é que eles vão salvar, como é que eles vão salvar, como é que eles vão direcionar as pessoas”, disse o gerente de Desenvolvimento de Pessoas, Vitor Maués.
Ele explicou que, "o curso de brigadistas da Santa Casa tem uma carga horária um pouco maior (16 horas), porque a gente inclui, além desse treinamento mais específico ao combate ao incêndio, manobras de ressuscitação, manobras de evacuação, sabendo que a gente tem dentro da formação de brigadistas tanto profissionais de saúde quanto profissionais do administrativo. Então, a gente precisa nivelar a formação para todos”, enfatiza Vitor.
O instrutor de brigada de incêndio, Marcos Lisboa, enumera algumas das habilidades desenvolvidas durante o curso. “A premissa do curso é treinar a população fixa do prédio a atuar numa ocorrência, dando a primeira resposta, sendo mais rápida que o fogo e a fumaça. Quando a população é treinada, ela consegue atuar na prevenção, usar o equipamento de combate a incêndio, dar apoio caso seja necessário, fazer evacuação, pedir apoio externo para os bombeiros militares ou civis com o transporte de pacientes, entre outras funções”, conclui.
Carlos Silva, diretor da Santa Casa, reforça que o curso de brigadista é um investimento na pessoa. “Participam da formação tanto os servidores efetivos quanto os servidores temporários. Então, sobretudo para os temporários, é um investimento na empregabilidade. A pessoa quando sair daqui vai sair com essa formação que ninguém vai tirar dela. E, para os efetivos, teremos servidores capacitados, obviamente, que precisa de reciclagem periódica, mas nós vamos ter servidores capacitados aqui por um longo período”.